Casas: preços e rendas em alta
2024-01-16 / Deco Proteste
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Depois de passarem anos a subir a alta velocidade, as rendas das casas começaram a abrandar na reta final de 2023, espelhando um maior equilíbrio entre a procura e oferta de habitação disponível neste mercado.
O mercado de arrendamento continua dinâmico no mundo, dada a flexibilidade contratual que apresenta e ao agravamento dos custos de comprar casa, por via dos preços e dos juros.
O acesso à habitação é cada vez mais difícil em Portugal, seja para comprar ou arrendar casa. E para resolver a questão, o Governo lançou o programa Mais Habitação, que já foi aprovado no Parlamento e está agora em Belém para ser analisado pelo P
Bairros de lata. Bairros clandestinos, sobrelotados, sem luz, água potável ou saneamento básico, onde a saúde era colocada em risco e o conforto térmico era uma miragem. Assim vivia parte substancial da população portuguesa na altura do 25 de abril de 1974, a data que marcou a Revolução dos Cravos, pela democracia e liberdade de expressão. E também marcou o início da reivindicação pelo direito à habitação, numa altura em que quase tudo estava por fazer ao nível político. De lá para cá, o país evoluiu e a qualidade das casas também. Mas milhares de portugueses continuam a viver em condições indignas, em situação de pobreza energética. E o acesso à habitação por parte da classe média voltou para o centro do debate público com o Mais Habitação. Nesta viagem entre o passado e o presente, o idealista/news explica como era a habitação em Portugal no 25 de abril e o que mudou (ou não) em quase 50 anos de democracia.
A subida dos juros diretores pelo Banco Central Europeu (BCE) em 250 pontos base está a encarecer os custos dos créditos habitação nos vários países que compõem a União Europeia (UE). E vários já estão a sentir os seus efeitos, nomeadamente na dinâmica dos mercados residenciais. Um deles é mesmo a Dinamarca, onde as casas estão a ser vendidas com descontos cada vez maiores. Em resultado, os preços das casas para comprar caíram 2,1% no terceiro trimestre face aos três meses anteriores, sendo esta a maior queda nos preços desde 2011.
Há cada vez mais famílias a recorrer ao mercado de arrendamento em Portugal. O número de novos contratos de arrendamento celebrados em 2021 foi de 87.349, tendo-se verificado um aumento de 9,4% face ao ano anterior. E em consequência do desequilíbrio existente entre a alta procura para uma escassa oferta neste mercado, as rendas das casas também estão mais caras. Quem o diz é o Instituto Nacional de Estatística (INE): “A renda mediana dos novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal atingiu 6,04 euros/m2, aumentando 7,7% face a 2020”.
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