A crise da habitação em Portugal parece não ter fim à vista. O preço das casas para comprar e arrendar voltou a subir em 2024, embora de forma mais lenta, continuando a ser bem superior aos salários das famílias. Em resultado, a percentagem do rendimento familiar necessária para comprar ou arrendar casa aumentou no último ano em praticamente todas as capitais de distrito portuguesas, de acordo com a análise de dados realizada pelo idealista, editor desta newsletter. Ao analisar as taxas de esforço, conclui-se que o esforço exigido para arrendar casa aumentou dez pontos percentuais (p.p.), passando de 71% no primeiro trimestre de 2023 para 81% no primeiro trimestre de 2024. Já na compra de casa, a taxa de esforço nacional aumentou 8 p.p., passando de 60% em março de 2023 para 68% em março deste ano.
O Parlamento voltou, esta segunda-feira (27 de novembro de 2023), a chumbar um teto para o aumento das rendas, tendo o Governo explicado que o objetivo é estabilizar o mercado perante críticas do PCP e BE pela falta de respostas para a “situação dramática” dos inquilinos. Paralelamente, foi aprovada a redução de 40 euros na retenção na fonte do IRS para trabalhadores por conta de outrem que vivem em casa arrendada. Em causa está a votação na especialidade do Orçamento do Estado (OE2024), sendo que a votação final global da versão final do documento está agendada para esta quarta-feira.
A crise na habitação está a afetar cada vez mais famílias em Portugal. Seis em cada 10 pessoas sentem dificuldade em pagar a casa e dois terços identificam a necessidade de reparações ou melhorias urgentes no local onde vivem. Em causa estão conclusões do barómetro da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS).
Entre 2017 e 2022, o parque habitacional nos 308 concelhos do país cresceu apenas 0,29% por ano. Não há muito tempo, construía-se em Portugal num ano mais casas do que foi construído nos últimos seis.
A CNN Portugal analisou o aumento registado em julho, face ao mesmo mês do ano passado, em mais de 160 produtos. Desses bens e serviços, 54 registaram um crescimento em Portugal superior ao valor médio na zona euro. Há aumentos que chegam a superar os 50% desde julho do ano passado
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Governo anunciou nesta quinta-feira plano que vai reduzir de 1,5% até 10,79% preço inicial de zero quilômetro; apesar disso, valor continua impraticável para bolso de imensa maioria dos brasileiros.
Existem três desafios sobre os carros elétricos que o mercado ainda não sabe como resolver: passam processos industriais, empregos e custos.
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