O mercado de arrendamento continua dinâmico no mundo, dada a flexibilidade contratual que apresenta e ao agravamento dos custos de comprar casa, por via dos preços e dos juros.
Ao fim de quase oito anos em funções como primeiro-ministro e, precisamente, um mês depois de o polémico pacote Mais Habitação entrar em vigor, António Costa apresentou, de forma inesperada e devido a uma investigação judicial, a sua demissão ao Presidente da República, que a aceitou de imediato, mas só a vai formalizar depois da aprovação do Orçamento de Estado para 2024 (OE2024). A decisão foi comunicada ao país por Marcelo Rebelo de Sousa esta quinta-feira, quando também anunciou que vai, depois disso, dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas para o dia 10 de março. Isto significa que a proposta do OE2024 do Governo ainda em funções, com votação final agendada para 29 de novembro, tem aprovação garantida pela maioria socialista e vai viabilizar, nomeadamente, algumas das medidas de apoio do Mais Habitação - o polémico programa que o Executivo de Costa desenhou para dar resposta à crise na habitação, mas que foi contestado tanto pela opinião pública, partidos da oposição e pelo setor imobiliário, e cujos resultados estão ainda por ver.
A capital portuguesa destaca-se no ranking da plataforma de arrendamento de médio prazo da Europa, HousingAnywhere, apesar dos preços do arrendamento terem registado uma quebra anual de 21,1%.
foto: Reprodução Índice de preço mostra quais são os municípios do país com o aluguel mais baixo para novos contratos residenciais. No encerramento do ano passado, o índice FipeZap registrou uma expressiva alta de 17,24% na média de preço do aluguel para novos contratos residenciais, marcando o maior avanço anual desde 2008. Esta variação representa […]
O mercado à habitação em Portugal vive uma tempestade perfeita alimentada por uma subida contínua dos preços das casas, das rendas e pela escalada das taxas de juro
Preço das casas nesse mercado desceu 0,4% em Fevereiro