O que pensa a Rússia
2024-06-28 / Diário de Notícias
Um novo e importante acordo de defesa entre Pyongyang e Moscou alimenta temores de que a Rússia possa enviar armas para a Coreia do Norte e compartilhar know-how tecnológico com o regime de Kim Jong Un.Na manhã de quarta-feira (26/06), a Coreia do Norte lançou uma arma que serviços secretos acreditam ser um míssil hipersônico avançado. O teste, no entanto, fracassou, com o míssil explodindo na costa leste da Península da Coreia. O lançamento foi um dia após o 74º aniversário do início da Guerra da Coreia. Ele é visto, portanto, como uma demonstração de força provocadora por parte de Pyongyang, sobretudo depois que o porta-aviões da Marinha dos Estados Unidos Theodore Roosevelt atracou no porto sul-coreano de Busan na segunda-feira, antes dos exercícios navais trilaterais com a Coreia do Sul e o Japão. O receio agora é que, com o fracasso do último lançamento, o líder norte-coreano Kim Jong Un recorra ao seu novo aliado militar, a Rússia, em busca de um maior know-how tecnológico....
"Não vamos pensar na Rússia, vamos fazer o que temos de fazer", disse o líder ucraniano.
A Ucrânia anunciou hoje o envio de reforços para a região de Kharkiv, depois de uma parte das forças ter sido retirada de algumas posições devido aos avanços significativos das tropas russas
Reação de presidente brasileiro a morte de Navalni se soma à zombaria do Kremlin com família e apoiadores de opositor
Acordo foi assinado a 24 de abril e começou a ser implementado a 5 de maio
Andrii Melnyk, embaixador ucraniano, pediu ao Itamaraty para conseguir ajudar a incluir chineses na mediação com os russos. Leia no Poder360.
Presidente brasileiro deu entrevista nos Emirados Árabes e desconsiderou que Rússia invadiu e bombardeou a Ucrânia 1º. Leia no Poder360.
Israel-Hamas: como Putin pode ser beneficiado pelo conflito
Países que compartilham fronteira com a Rússia sofrem pressão como consequência da guerra na Ucrânia.
Tanto Moscou quanto Kiev estão tentando ganhar o apoio da região. Mas a América Latina deve levar em conta alguns elementos, como seus laços políticos e comerciais com a Rússia e os Estados Unidos, e o apoio da China a Vladimir Putin.
Por que é ingênuo da Otan pensar que o mundo inteiro compartilha sua visão sobre o que Putin está fazendo.
Autor de livro sobre o bloco, Timothy Sayle afirma que Otan não é explicação real para a guerra atual e diz que nunca houve um real acordo entre americanos e soviéticos pela não expansão da aliança para o leste europeu.
'As pessoas estão vivendo a sua vida normalmente aqui, mas sinto que estão um pouco mais tensas. Há uma sensação de leve temor no ar', diz Bruno Freitas à BBC.
Em 18 de março de 2014, Vladimir Putin oficializou a anexação da península ao assinar um projeto de lei incorporando-a à Federação Russa. Por que isso é relevante agora?
Há pelo menos cinco pontos centrais por trás da ofensiva. 1. a expansão da Otan (aliança militar liderada pelos Estados Unidos) em países vizinhos à Rússia no Leste Europeu, 2. o conflito entre o governo da Ucrânia e regiões separatistas ucranianas pró-Rússia; 3. a queda do presidente ucraniano pró-Rússia em 2014; 4. os profundos laços históricos entre Rússia e Ucrânia, ambos ex-integrantes da União Soviética; 5. o legado que Putin quer deixar como líder na história da Rússia.
O que você precisa saber sobre as disputas políticas e a invasão russa da Ucrânia — das demandas russas às intenções dos EUA e seus aliados.
As tensões entre os dois países culminaram em uma ampla invasão do território ucraniano pelas forças russas nesta quinta-feira.
Em entrevista ao Setenta e Quatro, o militar na reserva volta a defender as posições que têm levado os seus críticos a acusá-lo de ser propagandista e de fazer o jogo de Vladimir Putin. O major-general nega as acusações feitas, e explica as suas posições. */