A Rússia está a ganhar terreno e a Ucrânia precisa de mais soldados (mas há um problema no recrutamento)
2024-02-22 / CNN Portugal
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Na manhã de 24 de fevereiro, pelas 5h50 de Moscovo, Vladimir Putin dirigiu-se aos seus compatriotas para anunciar o que há semanas os governos europeus e norte-americano vinham a antecipar, mas que o Kremlin insistiu em classificar como “especulações provocatórias“: a Rússia invadiu a Ucrânia. Siga, abaixo, o desenrolar do conflito. Yuri Kochetkov / EPA 26 Jul. 2024Generais russos vão castigar soldados que usem telemóvel na linha da frente na Ucrânia 22 Jul. 2024“Fase quente” da guerra na Ucrânia pode terminar até ao final do ano 20 Jul. 2024Trump falou com Zelenskyy e deixou-lhe uma promessa 19 Jul. 2024Relação Rússia-Portugal está
Moscovo prepara-se para enviar até 300 mil militares russos para a fronteira norte com a Ucrânia, bem perto de onde começou a guerra em fevereiro de 2022, segundo a Defesa de Kiev. A dimensão da operação surpreende os analistas militares, que só veem um objetivo na mesma
Toda a frente de batalha na direção de Bakhmut depende desta pequena cidade. A sua queda pode transformar-se num prenuncio de tragédia para a Ucrânia. Para a Rússia, a incapacidade em conquistar esta pequena cidade pode, no entanto, obrigar Moscovo a desistir do Donbass
Ocidente continua a recusar ajudar a Ucrânia como ajudou Israel. Enquanto isso a Rússia ganha vantagem em várias zonas: "A situação na frente está a tornar-se difícil", admite Zelensky
Trata-se de um batalhão de elite
Todas as informações mais recentes sobre o conflito na Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro de 2022
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, dezenas de países enviaram armas e equipamentos militares às forças ucranianas. Pela primeira vez, a União Europeia forneceu armamento letal a um país terceiro e alguns países da NATO e aliados, como a Alemanha, a Noruega e a Suécia, reverteram políticas de décadas que proibiam o envio de armamento ofensivo a outros países.
Atualmente, a Rússia controla cerca de 18% da Ucrânia e tem ganhado terreno desde o fracasso de uma contraofensiva ucraniana de 2023.
A ofensiva russa na região de Kharkiv, a partir da região de Belgorod, está a revelar-se um enorme sucesso, com as forças ucranianas em debandada e localidades a caírem uma atrás da outra para o "mapa" da Federação... mas é fruto do génio militar russo ou inépcia de Kiev?
A França está totalmente empenhada em conquistar a linha da frente dos esforços de punição internacional da Rússia no contexto da guerra na Ucrânia e, depois de ameaçar enviar militares para o terreno, procura agora "explodir" as sólidas relações entre Moscovo e Pequim.
No rescaldo das "comemorações" dos dois aos de guerra na Ucrânia, onde este tema voltou às manchetes dos grandes jornais ocidentais, depois de meses relegado para as páginas interiores, o Presidente ucraniano deu uma muito estranha conferência de imprensa.
Quem procura saber o que se passa na guerra da Ucrânia procurando nas fontes abertas dos três lados do conflito - ucranianos, russos e aliados ocidentais de Kiev -, sabe há meses que Sergei Shoigu era já carta fora do baralho da Defesa, mas isso está longe de ser o mais importante nestes dias.
Acompanhe ao minuto a evolução da guerra na Ucrânia.
Ucrânia foi invadida a 24 de fevereiro do ano passado pela Rússia.
Destruição tomou conta de várias cidades ucranianas. Acompanhe ao minuto a evolução da guerra.
No dia 24 de fevereiro as tropas da Rússia iniciaram uma ofensiva militar contra a Ucrânia. Acompanhe diariamente através de mapas e infografias o evoluir do conflito no coração da Europa.
O investigador de Relações Internacionais mostra-se preocupado com o crescente militarismo na Europa e defende que a guerra não tem uma solução militar à vista. É preciso encontrar uma solução política para o fim do conflito, uma que evite uma escalada constante.