Garantia pública para financiar compra de casa por jovens avança já este mês
2024-05-10 / Público
Garantia pública para o crédito à habitação, isenções fiscais na compra de casa e alargamento do Porta 65 a mais beneficiários são algumas das medidas que o Governo vai lançar para apoiar os jovens.
Os jovens até aos 35 anos já vão poder comprar casa em Portugal sem ter de pagar IMT e Imposto de Selo, depois de a proposta do Governo de Montenegro ter sido aprovada no Parlamento esta quarta-feira, dia 12 de junho. Esta é uma medida “positiva” que vai facilitar o acesso à habitação por parte dos jovens e que tem potencial para impulsionar a compra de casas por estas famílias, admitem os vários especialistas ouvidos pelo idealista/news. Mas também alertam que há riscos a serem considerados, nomeadamente o potencial de subir ainda mais o preço das casas por via do aumento da procura, e ainda o facto de abranger a população jovem que não precisa de apoio para adquirir casa.
O Banco de Portugal (BdP) insistiu que é preciso cautela e equilíbrio na garantia pública ao crédito habitação para jovens e anunciou que nos próximos dias vai começar a trabalhar com o Governo na regulamentação da medida.
Irá o Banco Central Europeu (BCE) descer as taxas de juro diretoras na próxima semana? Será preciso esperar por dia 6 de junho para saber o que vai acontecer, mas uma coisa é certa, as taxas Euribor, que variam em função, também, da oscilação das taxas de juro definidas pelo regulador, têm já estado a descer. Um cenário que abre a porta a uma queda da prestação da casa paga ao banco pelo crédito habitação. Explicamos tudo sobre este tema no artigo de hoje da Deco Alerta.
O Governo vai avançar com um conjunto de medidas de apoio aos jovens para a compra da primeira casa. Confirma-se que os jovens até aos 35 anos poderão beneficiar de isenção de IMT e Imposto do Selo na compra de primeira habitação até 316.772 euros – independentemente do seu rendimento –, assim como da garantia pública de até 15% do valor de aquisição, com o limite de 450.000 euros.
A estratégia de habitação apresentada pelo novo Governo prevê uma garantia pública para viabilizar o financiamento da compra da primeira casa por jovens até aos 35 anos, ao cobrir o valor da entrada. Mas tudo indica que o Executivo de Luís Montenegro está a estudar a possibilidade de alargar a medida, eliminando os limites de idade.
Pouco mais de um mês depois de tomar posse, o novo Governo apresentou a sua estratégia de habitação para o país. Vai pôr no terreno 30 medidas para enfrentar a crise e compromete-se com prazos de execução que vão de dez dias a três meses. Com o plano “Construir Portugal”, o Executivo de Luís Montenegro pretende incentivar a oferta de habitação; promover a habitação pública; devolver a confiança a todos os intervenientes; fomentar a habitação jovem e assegurar a acessibilidade na habitação. Explicamos, ponto a ponto, o programa de “choque” de Montenegro para dar uma resposta “imediata e urgente” à crise habitacional que o país enfrenta.
A emigração dos jovens está cada vez mais presente em Portugal. E os baixos salários acabam por atrasar a sua emancipação, bem como a compra de casa para viver.
A habitação é um dos temas centrais dos programas eleitorais 2024, numa altura em que o acesso à habitação está cada vez mais difícil e os juros no crédito da casa continuam elevados.
Em Portugal, há falta de habitação disponível e a custos acessíveis. E esta é uma questão urgente que o novo simplex dos licenciamentos urbanísticos se propõe a resolver, ajudando a colocar mais casas no mercado através da reconversão de imóveis comerciais em habitação, da eliminação de licenças ou ainda mediante a uniformização e simplificação dos licenciamentos nas autarquias. Este diploma - que o Presidente da República promulgou no dia 4 de janeiro limitando as simplificações às que tenham “repercussão direta na promoção de mais habitação" - traz várias novidades também no que diz respeito à compra e venda de casas, já que deixa de ser obrigatório apresentar, por defeito, a licença de utilização na hora da aquisição. Mas esta nova prática traz perigos para as famílias e os investidores, uma vez que correm o risco de assumir a compra de casas com construções ilegais e verem-se depois inibidos de conseguir contratar um crédito habitação, além de outros, avisa Jorge Batista da Silva, Bastonário da Ordem dos Notários, em declarações ao idealista/news.
Medida visa apoiar os jovens, até aos 35 anos, que não conseguem ter capitais próprios para comprar a primeira casa. Fica sujeita a um teto máximo de rendimentos dos beneficiários (8.º escalão).
Executivo aprova esta quinta-feira um pacote dedicado aos jovens com os princípios orientadores da diminuição do imposto, que terá uma taxa máxima de 15%. Medida vai custar mil milhões de euros.
Secretária de Estado da Habitação admite que a garantia pública poderá não estar em condições de avançar já este mês, tal como anunciado inicialmente pelo Executivo.
Iniciativa do Governo que prevê viabilizar financiamento bancário aos jovens até aos 35 anos só cobre a entrada da compra da primeira casa, ou seja, cerca de 10% do valor do crédito à habitação.
Com um prazo de execução que vai de dez dias a quatro meses, o programa “Construir Portugal: Nova Estratégia para a Habitação” promete dar “resposta imediata” à crise de oferta. Confira as 30 medidas.
Jovens que não tenham habitação própria ou imóveis em seu nome podem aceder a esta ajuda. A dedução com rendas em IRS irá subir até 800 euros no final da legislatura.
A garantia pública vai cobrir, no máximo, o equivalente a 15% do valor de compra da casa. A medida só deverá entrar em vigor a partir de dia 1 de Agosto, prevê o Governo.
Nos próximos meses, Governo lança linhas de crédito para apoiar construção de habitação destinada ao arrendamento e uma garantia pública para financiar crédito a cooperativas de habitação.
O documento entregue nesta quarta-feira no Parlamento vai ser debatido entre quinta e sexta-feira pelos partidos.
Estará por dias o anúncio da garantia pública para jovens darem entrada no crédito à habitação. Banco de Portugal ainda não entrou no processo. Banqueiros não escondem "entusiasmo".
Uma das 30 medidas apresentadas pelo Governo de Luís Montenegro para enfrentar a crise na habitação destina-se aos jovens que querem comprar casa mas não têm dinheiro para dar de entrada ao banco.
As habitações adquiridas por jovens até aos 35 anos deverão ficar isentas de IMT, mas apenas até ao 4º escalão do imposto, que vai até aos 316 mil euros. Governo vai também propor um Imposto do Selo Jovem. Garantia pública para financiamento bancário avança este mês e também terá limites.
Governo vai pôr no terreno 30 medidas para enfrentar a crise da Habitação e compromete-se com prazos de execução
O primeiro-ministro apresentou, esta sexta-feira, o programa para a habitação com 30 medidas para dar resposta à crise habitacional, que vai permitir “mais construção, mais reabilitação e reforço da capacidade de investimento”. Restabelecer a confiança dos portugueses é um dos objetivos da estratégia, referiu.
Medidas incluem a revogação do arrendamento coercivo e de restrições ao alojamento local, desbloqueio de 25 mil casas do PRR, incentivos ao arrendamento e isenções de impostos para jovens na compra de habitação. Ministro diz que habitação será o "quarto pilar da sociedade", Montenegro aponta que "é preciso atalhar caminho e não perder tempo".