AD venceu eleições nos Açores sem maioria absoluta. O que se segue?
2024-02-05 / RTP Notícias
A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu as eleições nos Açores, no domingo, tendo conquistado 42,02 por cento dos votos e assegurado 26 mandatos. Apesar de ter ficado a três deputados da maioria absoluta, o líder desta aliança, José Manuel Bolieiro, já assegurou que governará com uma maioria relativa, rejeitando ceder às chantagens do Chega. A bola fica, assim, do lado do PS, que não é claro sobre a viabilização do Governo Regional da AD.
O líder da AD e o da CDU defenderam as propostas que têm para governar o país em mais um debate para as eleições legislativas de 10 de março. Pensões, o governo dos Açores e novo aeroporto foram alguns dos temas que estiveram em cima da mesa.
Depois de o Partido Socialista dos Açores ter anunciado esta sexta-feira que chumbará o programa de Governo da coligação PSD/CDS-PP/PPM, o Chega aponta exigências para viabilizar o Executivo de José Manuel Bolieiro.
Dois dias depois da derrota sofrida pelo PS nos Açores, o líder Vasco Cordeiro vem a público, através das redes sociais, levanta o véu sobre qual será a posição socialista em relação à aprovação do programa do Governo da AD.
A votação do programa de Governo da AD está a dividir o PS. Alguns militantes a defenderem que o partido deveria abster-se, uma vez que não existe a possibilidade de formar maioria à esquerda.
A coligação PSD/CDS/PPM venceu as eleições legislativas nos Açores, mas ficou a três deputados da maioria absoluta. Veja aqui a lista de eleitos, segundo os resultados divulgados pela Direção Regional de Organização e Administração Pública.
O secretário-geral do PS recusou fazer leituras nacionais da derrota nas eleições dos Açores, remeteu para os órgãos socialistas regionais a questão do Governo açoriano, mas insistiu que recusará viabilizar um executivo de direita no país.
Nas primeiras eleições antecipadas da autonomia, convocadas após o chumbo do orçamento da região para 2024, a coligação manteve o mesmo número de mandatos, mas não os suficientes para alcançar maioria absoluta.
Num discurso recheado de elogios ao "vencedor da noite", Luís Montenegro quis deixar claro que, mesmo sem maioria absoluta, a coligação PSD/CDS/PPM consegue garantir a governação nos Açores nos próximos quatro anos.
A AD venceu as eleições nos Açores, mas falhou a maioria absoluta que só se faz com o Chega. Neste episódio, conversamos com Bernardo Ferrão, director-adjunto de Informação da SIC
No discurso de vitória, José Manuel Bolieiro apontou governar com maioria relativa e preferiu culpar o PS por provocar as eleições antecipadas. Uma garantia deixou não cederá a chantagens.
A coligação PSD/CDS/PPM pode eleger entre 25 e 31 dos 57 deputados do Parlamento dos Açores, sendo necessários 29 mandatos para uma maioria absoluta.
A coligação à Direita - composta por PSD, CDS e PPM - venceu as eleições regionais dos Açores, mas ficou a três deputados da maioria absoluta. O Chega mais do que duplicou o número de deputados, mas quer “homem da noite”, quer o líder do PSD Nacional, já esclareceram que não vão “ceder a chantagens” e que têm “condições de governabilidade”. Reveja os principais acontecimentos e discursos de uma noite eleitoral que os líderes partidários do Continente não devem ignorar.
A pouco mais de dois meses das legislativas, uma sondagem para a SIC e o Expresso revela as intenções de voto dos portugueses. A esta altura, 16% dos inquiridos ainda não decidiu em quem votar, mas se as eleições fossem hoje, a vitória era do PS.
A AD (coligação entre PSD, CDS e PPM) venceu as eleições para o parlamento dos Açores, mas ficou aquém da maioria absoluta. A aliança encabeçada por José Manuel Bolieiro elegeu 26 deputados, três abaixo do limiar da maioria absoluta. O PS garantiu 23 mandatos (menos dois do que em 2020) e o Chega cinco (mais três).
Coligação de direita fica a três deputados da maioria; acordo com Chega ou PS - que teve derrota histórica. CDU ficou a 84 votos do objetivo.
Esta terça-feira, Marcelo começa a ouvir os oito partidos que conseguiram eleger deputados para depois tomar uma decisão, mas vai sempre esperar pela divulgação dos resultados dos círculos da emigração, que serão conhecidos a 20 de março. E, depois, o cenário mais provável será mesmo o da indigitação de Luís Montenegro como primeiro-ministro.
Urnas fecharam às 19 horas em Portugal continental e Madeira, 20 horas nos Açores. 18 forças políticas vão a votos, sendo que oito já estão representadas no Parlamento.
A coligação da AD conseguiu entre os 40% e os 45%, podendo conseguir atingir a maioria absoluta. Abstenção terá ficado entre os 44% e os 50%.
Saiba tudo sobre o ato eleitoral
'A direita ou a AD que não conte com o PS para governar. Não somos nós que vamos suportar um governo de direita', sublinhou por várias vezes o secretário-geral socialista.
A coligação PSD/CDS-PP/PPM (AD Açores) venceu hoje as eleições regionais dos Açores, mas ficou três deputados da maioria absoluta. Ventura diz que só haverá estabilidade com acordo de governo.
A AD somou 79 deputados contra 77 do PS, quando estão por apurar os quatro deputados do círculo da emigração, cujos resultados deverm ser conhecidos a 20 de março.
A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu, mas sem maioria absoluta, e vai reconduzir no cargo a maioria dos anteriores governantes, sem grandes alterações. O PS já anunciou que vai votar contra o Programa do Governo
Líder social-democrata esteve em Setúbal a insistir nos temas que marcaram o debate em que colou Bloco ao PS. Montenegro promete que, com ajuda dos privados, consegue atribuir médico de família para todos até final de 2025. Segue-se uma pausa nos debates, para fazer um comício e abrir espaço para Nuno Melo
Contas feitas, o sistema eleitoral dos Açores pregou uma partida: a AD ganhou quase tantos votos como o Chega, mas nem o facto de ir em coligação fez com que subisse sequer um deputado. O PS ganhou bem menos votos, mas decresceu em percentagem e deputados. O BE foi o partido que mais perdeu e a IL o que ficou mais na mesma
Açores têm eleições regionais a 4 de fevereiro. Líder do PSD passa esta semana na região autónoma
A coligação de direita entre PSD, CDS e PPM venceu as eleições regionais dos Açores. Terminada a contagem dos votos, o PSD conseguiu 26 mandatos, o PS 23 e o Chega cinco. Bloco de Esquerda, Iniciativa Liberal e o PAN elegeram um deputado cada.
A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu este domingo as eleições nos Açores, arrecadando 42,08 por cento dos votos e assegurando 26 mandatos. O líder desta aliança, José Manuel Bolieiro, veio já assegurar que governará com uma maioria relativa e que não irá ceder a chantagens.
Depois do terramoto que levou à demissão de António Costa e à consequente crise política, a sondagem da Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e jornal Público, divulgada esta segunda-feira, aponta para um empate técnico entre PS e PSD nas eleições legislativas de 2024. Os social-democratas têm uma ligeira vantagem de um ponto percentual em relação ao Partido Socialista.
Pedro Nuno pressiona Montenegro a dizer o que fará se PS ganhar: "Ou começamos a duvidar do não" ao Chega. Líder do PSD não se sentiu intimidado, coagido nem cercado por concentração de polícias.
A vitória da AD nas eleições açorianas não chegou para ter uma maioria absoluta, mas chegou para mudar os termos do debate: afinal ter ou não ter o Chega no governo depende do PS e não do PSD.
Líder do Chega/Açores diz que o partido foi o "grande vencedor da noite eleitoral na Madeira", depois de ter elegido quatro deputados. Para Pacheco, venceu "a democracia numa região amordaçada".
Representante da República para os Açores ouviu os partidos sobre a formação do novo executivo e termina esta terça-feira a ronda de audições.
Os eleitores açorianos votaram pela continuidade do governo de coligação PSD/CDS/PPM, porém, não deram a José Manuel Bolieiro a pretendida maioria absoluta.
A coligação PSD/CDS/PPM ganhou as eleições e elegeu 26 deputados, mas ficou a três da maioria absoluta. No entanto, o líder da coligação recusa ficar refém do Chega, que exigia participar no Governo.
Foi o mais longo debate até agora. O mais palavroso. E talvez o mais agressivo. Versão para ler, do princípio ao fim.
José Manuel Bolieiro exclui a hipótese de fazer um acordo com o PS, mas não se pronuncia sobre o Chega. Já André Ventura deixou claro que já está a trabalhar num acordo, pois essa será a única hipótese de garantir "a estabilidade governativa na região". No PS, assume-se a derrota mas não se fazem extrapolações para o continente: Pedro Nuno Santos afirma que, se a 10 de março perder as eleições, não irá viabilizar um governo minoritário de direita
Coligação PSD/CDS-PP/PPM conseguiu 42,08% dos votos, seguido do PS Açores, com 35,91%.
O "número mágico" para atingir uma maioria absoluta nos Açores era de 29 deputados, mais três do que os conseguidos pela coligação PSD/CDS/PPM.
Em 2020, o PS venceu, mas perdeu a maioria absoluta, surgindo a coligação pós-eleitoral de direita