Quem ganhou e quem perdeu nas eleições dos Açores
2024-02-05 / Público
Os eleitores açorianos votaram pela continuidade do governo de coligação PSD/CDS/PPM, porém, não deram a José Manuel Bolieiro a pretendida maioria absoluta.
A AD (coligação entre PSD, CDS e PPM) venceu as eleições para o parlamento dos Açores, mas ficou aquém da maioria absoluta. A aliança encabeçada por José Manuel Bolieiro elegeu 26 deputados, três abaixo do limiar da maioria absoluta. O PS garantiu 23 mandatos (menos dois do que em 2020) e o Chega cinco (mais três).
Hipótese para governar passa por acordo com PS (nem Pedro Nuno nem Vasco Cordeiro revelam se irão viabilizar Governo minoritário) ou entendimento com o Chega de André Ventura.
O eleitorado português foi este domingo convocado às urnas para definir o desenho do Parlamento. A RTP seguiu todos os momentos decisivos da noite numa emissão especial que pôde também ser acompanhada aqui, minuto a minuto. No culminar da jornada eleitoral, cujo escrutínio cimentou o Chega como terceira força e deu à AD vantagem escassa sobre o PS, Luís Montenegro afirmou ter "a expectativa" de ser chamado a liderar o próximo governo. Pedro Nuno Santos posicionou-se como líder da oposição.
A coligação de direita entre PSD, CDS e PPM venceu as eleições regionais dos Açores. Terminada a contagem dos votos, o PSD conseguiu 26 mandatos, o PS 23 e o Chega cinco. Bloco de Esquerda, Iniciativa Liberal e o PAN elegeram um deputado cada.
A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu este domingo as eleições nos Açores, arrecadando 42,08 por cento dos votos e assegurando 26 mandatos. O líder desta aliança, José Manuel Bolieiro, veio já assegurar que governará com uma maioria relativa e que não irá ceder a chantagens.
A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu as eleições nos Açores, no domingo, tendo conquistado 42,02 por cento dos votos e assegurado 26 mandatos. Apesar de ter ficado a três deputados da maioria absoluta, o líder desta aliança, José Manuel Bolieiro, já assegurou que governará com uma maioria relativa, rejeitando ceder às chantagens do Chega. A bola fica, assim, do lado do PS, que não é claro sobre a viabilização do Governo Regional da AD.
A coligação PSD/CDS-PP/PPM (AD Açores) venceu hoje as eleições regionais dos Açores, mas ficou três deputados da maioria absoluta. Ventura diz que só haverá estabilidade com acordo de governo.
A coligação PSD/CDS/PPM venceu as eleições legislativas nos Açores, mas ficou a três deputados da maioria absoluta. Veja aqui a lista de eleitos, segundo os resultados divulgados pela Direção Regional de Organização e Administração Pública.
O secretário-geral do PS recusou fazer leituras nacionais da derrota nas eleições dos Açores, remeteu para os órgãos socialistas regionais a questão do Governo açoriano, mas insistiu que recusará viabilizar um executivo de direita no país.
Nas primeiras eleições antecipadas da autonomia, convocadas após o chumbo do orçamento da região para 2024, a coligação manteve o mesmo número de mandatos, mas não os suficientes para alcançar maioria absoluta.
A coligação PSD/CDS/PPM pode eleger entre 25 e 31 dos 57 deputados do Parlamento dos Açores, sendo necessários 29 mandatos para uma maioria absoluta.
A coligação à Direita - composta por PSD, CDS e PPM - venceu as eleições regionais dos Açores, mas ficou a três deputados da maioria absoluta. O Chega mais do que duplicou o número de deputados, mas quer “homem da noite”, quer o líder do PSD Nacional, já esclareceram que não vão “ceder a chantagens” e que têm “condições de governabilidade”. Reveja os principais acontecimentos e discursos de uma noite eleitoral que os líderes partidários do Continente não devem ignorar.
PS perde, o que já não acontecia desde 1996. Coligação liderada por José Manuel Bolieiro vence, mas fica aquém da maioria absoluta. Nem com IL nem com PAN a consegue - só com o Chega.
Coligação de direita fica a três deputados da maioria; acordo com Chega ou PS - que teve derrota histórica. CDU ficou a 84 votos do objetivo.
A AD venceu as eleições nos Açores, mas falhou a maioria absoluta que só se faz com o Chega. Neste episódio, conversamos com Bernardo Ferrão, director-adjunto de Informação da SIC
Contas feitas, o sistema eleitoral dos Açores pregou uma partida: a AD ganhou quase tantos votos como o Chega, mas nem o facto de ir em coligação fez com que subisse sequer um deputado. O PS ganhou bem menos votos, mas decresceu em percentagem e deputados. O BE foi o partido que mais perdeu e a IL o que ficou mais na mesma
José Manuel Bolieiro e Luís Montenegro desafiam os socialistas para viabilizarem governo minoritário da AD e ignoraram propostas e ameaças de André Ventura. “É uma inspiração para o que vamos fazer a partir de 10 de março para todo o país”, vincou o líder do PSD, que colocou pressão no PS, afirmando que o resultado alcançado pela coligação configura uma solução de governabilidade. O socialista Vasco Cordeiro reconheceu a derrota, mas recusou antecipar respostas sobre se o PS viabilizará um governo minoritário da AD.
Açores têm eleições regionais a 4 de fevereiro. Líder do PSD passa esta semana na região autónoma
José Manuel Bolieiro exclui a hipótese de fazer um acordo com o PS, mas não se pronuncia sobre o Chega. Já André Ventura deixou claro que já está a trabalhar num acordo, pois essa será a única hipótese de garantir "a estabilidade governativa na região". No PS, assume-se a derrota mas não se fazem extrapolações para o continente: Pedro Nuno Santos afirma que, se a 10 de março perder as eleições, não irá viabilizar um governo minoritário de direita
A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu hoje as eleições regionais dos Açores, mas ficou a três deputados da maioria absoluta
A coligação PSD/CDS/PPM ganhou as eleições e elegeu 26 deputados, mas ficou a três da maioria absoluta. No entanto, o líder da coligação recusa ficar refém do Chega, que exigia participar no Governo.
A coligação de direita nos Açores, liderada pelo PSD, venceu as regionais, este domingo, com 42,1%, contra 35,9% do PS. Só que ao social-democrata José Manuel Bolieiro faltam três deputados para ter maioria parlamentar absoluta, precisando do Chega para lá chegar. PS não revela se viabiliza gestão de direita para afastar extrema-direita