Maduro fecha fronteiras, veta observadores e recebe Celso Amorim
2024-07-27 / Revista Cenarium
O ditador Nicolás Maduro fechou a fronteira da Venezuela com o Brasil a dois dias das eleições presidenciais no País vizinho.
Entre os passageiros do avião estavam a ex-presidente panamenha Mireya Moscoso e chanceleres de outros países. Governo Maduro decretou bloqueio de fronteiras terrestres, aéreas e marítimas válido até a manhã de segunda-feira (29).
No dia 1º de março, Maduro disse ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que as eleições na Venezuela seriam marcadas para o segundo semestre deste ano e, depois de um 'amplo acordo com a oposição', o pleito terá observadores internacionais e será feita uma auditoria nos resultados.
O artigo discute a tensão entre Brasil e Venezuela devido ao processo eleitoral venezuelano de 2024, que coloca o Brasil em estado de alerta, especialmente em Roraima, devido ao fluxo de imigrantes e à disputa territorial entre Venezuela e Guiana.
Governo e oposição encontraram consenso eleitoral para 2024; EUA precisaram de petróleo e aliviaram bloqueio
Diplomatas ouvidos pela BBC News Brasil avaliam que a crise preocupa o Itamaraty porque um conflito entre os dois países romperia com a tradição pacífica de disputas territoriais na região e porque aconteceria em uma área extremamente próxima ao Brasil.
Após a autoproclamação de Juan Guaidó como presidente interino, a crise política e social se intensificou no país, onde cresce a tensão com possibilidade de uma intervenção externa. Entenda como a nação caribenha chegou a uma das piores recessões da sua história.
“É hora de chamar este regime pelo nome”, disse o secretário de Justiça, William Barr, ao anunciar acusações que também afetam outras autoridades do Governo venezuelano