Eleição na França: por que eleitores rejeitaram direita radical mais uma vez
2024-07-08 / BBC News Brasil
Grande comparecimento eleitoral — o maior em mais de 40 anos — permitiu um resultado surpreendente no segundo turno da votação para o novo Parlamento francês, diz o correspondente em Paris Hugh Schofield.
Aliança esquerdista Nova Frente Popular lidera, mas sem maioria absoluta e cenário é de incerteza política na França. Presidente ainda não indicou o que fará diante do resultado
Resultado frustra planos da direita radical de chegar ao poder. Mas deixa a França diante de um impasse, uma vez que ninguém conseguiu maioria para governar,
Direita radical pode chegar ao poder na eleição deste domingo na França — apesar dos esforços conjuntos de seus adversários para impedi-la.
Mesmo que não conquiste a maioria no parlamento francês na eleição de domingo, o partido de Marine Le Pen já causou um terremoto na política europeia.
Especialistas afirmam que o sucesso do partido Reunião Nacional entre as mulheres deve-se à estratégia de Marine Le Pen em usar seu gênero para se conectar com elas, afastando-se do legado sexista de seu pai.
Analistas temem que as eleições antecipadas na França possam levar à violência nas ruas e pôr em perigo a democracia. As eleições ocorrem neste domingo (30/6).
Segundo analistas, presidente francês contava com apoio da esquerda, mas foi surpreendido com reação de grupo após dissolver parlamento e convocar novas eleições.
A corrida primária republicana não terminou oficialmente, mas uma disputa eleitoral histórica entre dois adversários parece se aproximar.
À medida que primárias nos Estados Unidos avançam, aumenta a possibilidade de que a eleição presidencial de novembro seja novamente disputada por Joe Biden e Donald Trump.
Muitos movimentos de direita e extrema direita acabaram se beneficiando do fato de terem sido os primeiros a explorar as redes sociais como plataforma para comunicação política.
Os partidos de esquerda se juntaram às pressas para derrotar a direita radical, mas muitos membros da coalizão têm ideias de esquerda radicais e extremistas que ficaram escondidas na campanha