O Kremlin considerou hoje que a Ucrânia devia refletir sobre a recente proposta de paz do Presidente Vladimir Putin, uma vez que a situação na frente de batalha está a piorar para as forças ucranianas.

Depois de Emmanuel Macron ter acenado com o possível envio de tropas para a Ucrânia, Vladimir Putin decidiu ordenar exercícios nucleares "num futuro próximo", com forças russas localizadas perto do território ucraniano. O Ministério da Defesa da Rússia descreve a decisão, esta segunda-feira, como uma resposta a alegadas ameaças dos líderes ocidentais contra Moscovo.

A presidente da Comissão Europeia admitiu que os efeitos da guerra podem durar décadas.

A proposta de paz do Kremlin, apresentada na sexta-feira, é um apelo à rendição, disse a vice-presidente dos EUA na cimeira de paz. Kamala Harris frisou que “os Estados Unidos estão do lado da Ucrânia, não por caridade, mas porque é do nosso interesse estratégico”

A condição imposta pelo presidente russo da Ucrânia se retirar de quatro regiões e abdicar de aderir à NATO foi vista pelo Governo dos Estados Unidos como não estando a “negociar de boa fé”

O Presidente da Rússia disse que a sua proposta tem como objetivo uma "resolução final" do conflito na Ucrânia, em vez de "congelá-lo", e sublinhou que o Kremlin está "pronto para iniciar negociações sem demora"

De acordo com Mykhailo Podoliak do Presidente Zelensky, as condições são "altamente ofensivas para a legalidade internacional" e demonstram a "incapacidade" do regime russo para "avaliar adequadamente a realidade"

Naquela que é uma das datas mais importantes do calendário russo, que assinala a capitulação da Alemanha nazi perante a União Soviética, Vladimir Putin frisou que as forças nucleares russas estão “sempre” prontas para o combate. Paralelamente, a presidente do Parlamento Europeu anunciou que as negociações para a adesão da Ucrânia à UE deverão arrancar em junho

Durante um discurso proferido na Praça Vermelha, em Moscovo, esta quinta-feira, Putin sublinhou que Moscovo rejeita as pretensões "de qualquer país ou aliança", numa clara alusão aos Estados Unidos e à NATO

O presidente russo quer que o país vizinho precisaria desistir de entrar na OTAN; Zelensky comparou as condições aos ultimatos de Adolf Hitler. Leia no Poder360.

Moscou quer que o país desista de entrar na Otan e entregue territórios ocupados pela Rússia; Kiev diz que proposta é "absurda". Leia no Poder360.

O Presidente da Rússia reage à conferência que a Ucrânia está a organizar na Suíça para discutir a paz.

É a primeira vez desde a invasão do país vizinho que presidente russo expõe termos para fim da guerra. Declaração foi dada na véspera de Conferência para a Paz

Presidente da Rússia explicou aos diplomatas do país condições para negociar fim da guerra.

A Ucrânia desvalorizou hoje a proposta do Presidente russo, que prometeu iniciar negociações de paz se Kiev se retirar de quatro regiões e abdicar de ...

Até onde Vladimir Putin está disposto a chegar para garantir a vitória — ou evitar a derrota — na Ucrânia?

Reino Unido diz que enviará 20 mil soldados para o exercício, bem como navios e aviões de combate, que ficarão na Europa Oriental de fevereiro a junho