PSD vence sem maioria absoluta e precisa de negociar acordos
2024-05-27 / jornaleconomico.sapo.pt
PSD, Chega e CDS-PP formam maioria absoluta no parlamento mas existem obstáculos a acordo. Chega exige auditoria às contas da Região e exclusão de Albuquerque e CDS-PP diz que acordos só se forem parlamentares. PS considera que existem condições para que a Madeira tenha governo sem o PSD e que vai iniciar diálogo nesse sentido. Já o JPP, partido que viabiliza também maioria no parlamento, diz que a Madeira "não vai ficar ingovernável" por responsabilidade do JPP mas exclui acordos com PSD e Albuquerque.
Para o partido de Ventura, a saída de Albuquerque é condição para um acordo. PSD Madeira apela à responsabilidade, lembra que “não é o Chega que manda no PSD” e sublinha que cada um tem de fazer a sua parte.
PSD ficou a cinco deputados da maioria absoluta e registou o pior resultado desde 1976 no arquipélago. “Os resultados são fáceis. O PSD é o partido escolhido para governar", disse Miguel Albuquerque.
PSD ficou a cinco deputados da maioria absoluta e registou o pior resultado desde 1976 no arquipélago. “Os resultados são fáceis. O PSD é o partido escolhido para governar", disse Miguel Albuquerque.
O PSD venceu as eleições europeias de 1987 e 1989, quando o partido governava o país em maioria absoluta, liderado por Cavaco Silva, embora com resultados bem mais modestos para o Parlamento Europeu do que para as legislativas.
Coligação de direita conseguiu eleger 23 deputados. O PS sofreu uma pesada derrota eleitoral. Ficou em segundo lugar, com 21,3% e 11 deputados.
Socialistas vão apresentar alternativa para um executivo madeirense após Albuquerque ter tido pior resultado de sempre. Ventura pede saída do social-democrata.
Miguel Albuquerque diz ter ganho de forma "clara e inequívoca" as eleições regionais na Madeira, apesar de falhar a maioria absoluta e baixar em número de mandatos. PS vai iniciar contactos com vista a alcançar uma maioria parlamentar que garanta a estabilidade governantiva na região.
A AD (coligação entre PSD, CDS e PPM) venceu as eleições para o parlamento dos Açores, mas ficou aquém da maioria absoluta. A aliança encabeçada por José Manuel Bolieiro elegeu 26 deputados, três abaixo do limiar da maioria absoluta. O PS garantiu 23 mandatos (menos dois do que em 2020) e o Chega cinco (mais três).
Pedro Nuno Santos assumiu derrota e diz que vai liderar a oposição, avisando que o seu projeto é “incompatível” com o da Direita. Montenegro reafirma "não" a Ventura.
Líder do PSD não esclarece o que fará caso o PS ganhe sem maioria, levando o socialista a acusá-lo de alimentar um “tabu”. Só Pedro Nuno deixou reparo aos polícias que se manifestaram junto ao local do debate: “Não se negoceia sob coação”.
Tanto o PSD e PS procuram aliados após uma vitória sem maioria absoluta. JPP conseguiu nove deputados e é a terceira maior força política do arquipélago.
Mónica Freitas referiu que a hipótese de fazer uma coligação 'nunca esteve em cima da mesa', existindo agora 'um acordo de incidência parlamentar'.
PSD fica a cinco mandatos da maioria absoluta, o PS mantém o mesmo número de mandatos, o JPP passa de 5 para 9 mandatos e o Bloco de Esquerda e o PCP deixam de ter representação na Assembleia Legislativa Regional da Madeira.
O PSD/Madeira voltou a vencer as legislativas regionais sem conseguir, pela terceira vez consecutiva, a maioria absoluta. Os sociais democratas dizem-se disponíveis para “governo de estabilidade”e ...
O social-democrata Miguel Albuquerque reivindicou hoje a vitória nas eleições regionais da Madeira, sem maioria absoluta, afirmando-se disponível para governar com todos os partidos....
O PSD voltou a vencer as eleições no domingo, mas teve o pior resultado de sempre, falhando, pela terceira vez consecutiva, a maioria absoluta. Apesar disso, Miguel Albuquerque mostra-se disponível para dialogar e assegurar um "Governo com estabilidade". Já o PS acredita ser possível criar uma alternativa a um Governo do PSD e garante que vai procurar dialogar com outras forças partidárias, à exceção do PSD e Chega.
Apesar da vitória, a coligação "Somos Madeira", que reúne o PSD e o CDS, ficou a um mandato da maioria absoluta, ao obter 23 deputados nesta eleição. O PS registou uma forte queda em relação aos resultados de 2019, ao garantir apenas 11 mandatos. Seguem-se o Juntos Pelo Povo (cinco deputados) e o Chega, que se estreia na Assembleia Regional com um total de quatro mandatos. Quatro forças partidárias - CDU, Iniciativa Liberal, PAN e Bloco de Esquerda - garantiram, respetivamente, a eleição de um representante no parlamento.
Os dois partidos da oposição convocaram uma conferência de imprensa para as 20h. De salientar que ambos, com 20 deputados eleitos, não conseguem formar uma maioria absoluta.
“O parceiro favorito digo-lhe mais logo depois de ter a leitura dos resultados”, disse Miguel Albuquerque, sobre cenários de governabilidade depois das eleições, caso ganhe sem maioria absoluta.
Mesmo antes de ser conhecido o eventual acordo entre PS e JPP - a conferência de imprensa está marcada para as 20h00 - a Iniciativa Liberal já garantiu que não muda a posição manifestada, ontem, de não viabilizar um governo de esquerda.
“Mais vale manjar uma côdea de pão em paz, do que participar num banquete com ansiedade”. O deputado e cabeça-de-lista do JPP, Élvio Sousa, inspirou-se no escritor grego Esopo, para deixar uma mensagem política enigmática na sua página no Facebook, no ‘day after’ às eleições regionais da Madeira.
O PSD venceu hoje as eleições legislativas regionais antecipadas da Madeira, com 36,13%, novamente sem maioria absoluta, elegendo 19 dos 47 deputados do parlamento do arquipélago.
O líder do PSD e primeiro-ministro acredita que quem vence deve governar, pelo que Luís Montenegro entende que com humildade devem governar, mas têm de contar com a humildade da oposição para a as negociações necessárias.
O cabeça de lista da IL às eleições regionais da Madeira voltou hoje a rejeitar acordos com outras forças políticas, afirmando que o partido está disponível para negociar "caso a caso" e aprovar medidas que visem o desenvolvimento da região.
A cabeça de lista do PAN às eleições legislativas da Madeira criticou hoje o apelo do PS ao voto útil, acusando-o de ser "antidemocrático" e questionando se tem "maturidade política" para negociar com outros partidos para governar.
A deputada eleita do Pessoas-Animais-Natureza (PAN) para a Assembleia da Madeira, Mónica Freitas, disse que o partido celebrou com o PSD apenas "um acordo prévio" para garantir a estabilidade governamental, mas mantém a sua identidade parlamentar.
O PSD/Madeira voltou a vencer no domingo as legislativas regionais sem conseguir, pela terceira vez consecutiva, a maioria absoluta, mas afirmou-se disponível para assegurar um “governo de estabilidade”, enquanto o PS considerou haver margem para construir uma alternativa.
"Nem pensar", disse Miguel Albuquerque, salientando que "quem vai determinar o que se vai passar é o povo" e não "o Chega, nem o Partido Socialista, nem nenhum partido".
Luís Montenegro insiste que não quer nada com o Chega e que está a trabalhar para a maioria absoluta. Ventura acusa líder do PSD de ser arrogante, de trair polícias, mas está disponível para negociar.
A coligação PSD/CDS conseguiu apenas 23 mandatos e falhou a maioria absoluta. Iniciativa Liberal e Chega conseguem entrar no Parlamento regional. PS sofre hecatombe.
PSD fica a cinco mandatos da maioria absoluta, o PS mantém o mesmo número de mandatos, o JPP passa de 5 para 9 mandatos e o Bloco de Esquerda e o PCP deixam de ter representação na Assembleia Legislativa Regional da Madeira.
Eleições regionais antecipadas.
Apenas oito meses após as última eleições, a Madeira regressou este domingo às urnas para eleger a assembleia regional.
O Chega desce um ponto percentual e a CDU sobe dois. A diferença entre AD e PS está claramente fora da margem de erro. Os indecisos baixam para 16%.
Representante da República para os Açores ouviu os partidos sobre a formação do novo executivo e termina esta terça-feira a ronda de audições.
A Assembleia Legislativa da Madeira tem 47 deputados, sendo necessários 24 para uma força política conseguir maioria absoluta
A disponibilidade dos partidos para eventuais acordos após as legislativas de domingo na Madeira foi o tema dominante da campanha que hoje termina, ma...
A disponibilidade dos partidos para eventuais acordos após as legislativas de domingo na Madeira foi o tema dominante da campanha...
Bloqueio do Chega à eleição de Aguiar-Branco ultrapassou-se porque Montenegro e Pedro Nuno Santos dividiram a legislatura ao meio, com a presidência da AR a passar para o PS no fim do verão de 2026. O Chega não cedeu, mas passará a ter um vice-presidente e reforçou ainda mais a narrativa do “todos contra nós”.
PS perde, o que já não acontecia desde 1996. Coligação liderada por José Manuel Bolieiro vence, mas fica aquém da maioria absoluta. Nem com IL nem com PAN a consegue - só com o Chega.
Presidente ouve esta quarta-feira todos os partidos no assento no Parlamento regional e o Conselho de Estado. PAN mantem disponibilidade para aprovar programa de governo e orçamento regional
Contas feitas, o sistema eleitoral dos Açores pregou uma partida: a AD ganhou quase tantos votos como o Chega, mas nem o facto de ir em coligação fez com que subisse sequer um deputado. O PS ganhou bem menos votos, mas decresceu em percentagem e deputados. O BE foi o partido que mais perdeu e a IL o que ficou mais na mesma
Solução vai ser apresentada esta terça-feira. Representante da República começa a ouvir partidos na quarta
O anúncio foi feito pela única deputada eleita pelo partido nas eleições regionais, que se realizaram no último domingo na Madeira. Mónica Freitas diz querer ser um "tampão à extrema-direita".
O "número mágico" para atingir uma maioria absoluta nos Açores era de 29 deputados, mais três do que os conseguidos pela coligação PSD/CDS/PPM.