Como Porto, Lisboa e Algarve estão a responder à pressão turística
2024-05-21 / Jornal de Negócios
Os municípios, que têm a competência de monitorizar a atividade turística, descartam restrições semelhantes às implementadas em algumas cidades europeias, como limites do número de turistas ou de novos hotéis. Segundo as autarquias que responderam ao Negócios em tempo útil, as prioridades passam por criar estratégias para promover um maior fluxo de visitantes e pela taxa turística. Alguns têm em curso estudos para perceber o impacto na habitação e admitem avançar com medidas, se for necessário. Lagos admite mesmo vir a fixar restrições ao alojamento local (AL) em certas zonas. Com a alteração que se prevê às regras da habitação, com o Construir Portugal, o Porto quer repor o regulamento do AL que prevê, por exemplo, que o município defina limitações.
Com 95 quartos e sete suites, o novo cinco estrelas, situado à boca da Rua da Restauração, corporiza o primeiro hotel do grupo da família Martins fora de Lisboa.
Remunerações declaradas à Segurança Social mostram que os salários base inferiores a 800 euros baixaram para menos de metade, mas 66% ainda estão abaixo dos mil. Dados provisórios sobre salário médio ficam em outubro aquém do referencial do acordo.
As cidades portuguesas são hoje destinos turísticos privilegiados, mas a elevada procura põe mais pressão nas suas infraestruturas e bem-estar das populações. O diálogo entre os vários “stakeholders” será a chave para aliviar esta pressão.
O turismo tem sido uma aposta nacional para ajudar a fomentar a economia. Acompanhe o noticiário sobre o sector
Presidente do Turismo de Portugal aplaude decisão sobre localização do novo aeroporto e não questiona fecho da Portela. Este ano deverá ser o melhor de sempre para o turismo em receitas. O objetivo, diz, é atingir os 27 mil milhões de euros, antecipando em três anos a meta traçada para 2027.
Associação diz que culpabilização do AL pelo aumento dos preços desvia a atenção dos problemas na habitação. Investigadores confirmam: o boom deste regime não explica todas as subidas de preços.
Lisboa está na moda. Há um boom do turismo. A taxa de crescimento das dormidas estrangeiras é superior a 15%. Quando é que o boom começou? Que benefícios traz a “turistificação” de Lisboa e que problemas coloca? Quais os desafios que o turismo da ci
Leia a opinião de Luís Matoso, Administrador do Turismo de Portugal.
O Alojamento Local (AL) volta a estar no centro das atenções e envolto em polémica. O Governo anunciou alterações no arrendamento de casas de curta duração, com o programa “Mais Habitação” a prever, por exemplo, a proibição de emissão de novas licenças, com exceção dos alojamentos rurais em concelhos do interior do país. Dias antes de serem conhecidas as medidas, o idealista/news esteve à conversa com Eduardo Miranda, presidente da associação do setor, que revelou, entre outras coisas, que “a realidade do AL ainda é, e vai continuar a ser, de pequenos proprietários”.
Primeiro a pandemia, e agora a guerra.
A CNN Internacional publicou um extenso artigo sobre este país “dos mais pobres da Europa Ocidental” e onde – como noutras partes da Europa – o impacto do turismo na habitação está a afastar habitantes das cidades. O artigo realça os "mundialmente famosos hostels portugueses", que podem agora estar em risco. A CNN Portugal aqui publica a tradução na íntegra do artigo publicado a 16 de agosto, dias antes do veto de Marcelo Rebelo de Sousa.
Câmara do Porto cria quarteirões territoriais para aliviar pressão turística no centro histórico e dispersar fluxo para outras áreas com menor procura na cidade.
A Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) disse hoje estar a analisar a eventual inconstitucionalidade de medidas do programa Mais Habitação, aprovado na quinta-feira pelo Governo, não excluindo a hipótese de ir para a rua em protesto.Em declarações à agência Lusa, Nuno Trigo, vi...