MP arquiva inquérito ao cerco do Capitólio durante protesto de forças de segurança
2024-05-21 / Público
PSP, que garantia a segurança da manifestação ilegal durante o frente a frente Pedro Nuno/Montenegro no Parque Mayer, não conseguiu identificar os seus promotores.
Numa nota publicada nas redes sociais, Augusto Santos Silva recorda que, na última campanha eleitoral, "o debate entre os dois candidatos a primeiro-ministro decorreu sob um cerco montado por agentes da PSP e guardas da GNR, desfardados, numa ameaça direta e sem precedentes ao poder democrático".
Ex-presidente da Assembleia da República usa ironia para criticar no Facebook actuação da PSP e do Ministério Público, que arquivou inquérito-crime.
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PSP instaurou 43 processos disciplinares e comunicou ao Ministério Público o desfile e concentração não autorizados junto ao cineteatro Capitólio, obrigando ao corte de várias ruas.
Concentração decorreu durante o debate eleitoral para as eleições legislativas.
A procuradora do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa arquivou o inquérito por falta de indícios para identificar os autores do protesto.
Não foi realizada nenhuma diligência devido à falta de indícios para identificar os autores do protesto.
PSP indica que houve a "instauração de 43 processos disciplinares a correr termos em vários comandos territoriais da PSP, os quais ainda se encontram em instrução".
A PSP instaurou 43 processos disciplinares a polícias que participaram na concentração espontânea realizada em fevereiro junto ao Capitólio, em Lisboa, durante o debate eleitoral para as eleições legislativas, indicou hoje à Lusa aquela polícia.