Greve nas universidades: governo volta a receber professores e técnicos
2024-05-13 / Rede Brasil Atual
Em greve em 40 universidades federais desde 15 de abril, docentes e funcionários cobram reajuste salarial. Nova reunião ocorre nesta quarta
Sindicatos das universidades e dos institutos decidiram aceitar a última proposta feita pelo governo
O protesto dos profissionais da educação entra em uma semana decisiva, com a participação do presidente Lula nas negociações para encerrar o movimento grevista. O chefe do Executivo tem uma reunião agendada para amanhã com os representantes dos reitores das universidades.
Técnicos-administrativos de IFs e outras unidades de ensino básico e técnico mantidas pelo governo federal também decidiram encerrar a paralisação. Professores e técnicos de universidades federais ainda analisam propostas.
Paralisação começou em 22 de abril. Plebiscito nesta quinta-feira (20) teve 61% dos votos dos docentes para encerrar movimento. Expectativa é de retorno às aulas na segunda (24).
Professores da UECE suspendem greve após negociação com governo, permanecendo em estado de greve para fiscalizar acordo.
Para o ministro da Educação, a greve está na hora de acabar. "Os sindicatos levaram as propostas para as suas bases, e esperamos a retomada das atividades até o fim da semana", disse Santana.
Professores universitários estão em greve há mais de 50 dias, e os técnicos-administrativos há quase 90 dias
No entanto, segundo a proposta, não haveria reajuste em 2024
Greve completou 50 dias com idas e vindas nas tratativas com o governo. Dirigentes petistas devem procurar ministros para buscar uma solução ao impasse
Acontece, às 10h30 desta quarta-feira (15/5), nova rodada da Mesa Específica e Temporária da Educação, com professores do ensino superior
Presidente Lula disse que governo fará acordo com professores e técnicos de universidades e institutos federais, que estão em greve
Docentes também querem que o governo federal faça a recomposição dos orçamentos das instituições federais e revogue normas que prejudicam a carreira docente, baixadas no governo anterior
Após anos de expansão, orçamento de universidades sofreu grandes cortes nos governos Temer e Bolsonaro. Expectativa de aumento de verbas na atual gestão de Lula não se concretizou.