Ex-provedor da Santa Casa considera que exoneração de Ana Jorge "era previsível"
2024-05-08 / RTP Notícias
O ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa garante que o processo de internacionalização foi sempre acompanhado pelo Governo e assegura que foram feitos estudos para avaliar os impactos de negócio no Brasil.
A provedora, exonerada pelo Governo, é ouvida esta quarta-feira no Parlamento, enquanto a ministra do Trabalho falará na quinta. Ambas trocaram duras acusações nas últimas semanas
Edmundo Martinho considera que Ana Jorge veio causar “danos irreparáveis” na Santa Casa ao interromper a internacionalização “sem ter uma estratégia”. “É normal que durante um período houvesse resultados negativos”, justificou a propósito do investimento no estrangeiro
É a pergunta que se impõe depois da exoneração da provedora Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, e restante equipa.
Ana Jorge reagiu esta quarta-feira às acusações que a ministra do Trabalho lhe dirigiu em entrevista à RTP. A provedora exonerada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa recusa ter retirado benefício próprio na instituição e mostra-se perplexa com as acusações de inação.
O ex-provedor da Santa Casa de Lisboa Edmundo Martinho assumiu hoje que se mantém defensor da internacionalização dos jogos sociais para aumentar as fontes de receitas e responsabilizou a administração de Ana Jorge por parte dos prejuízos.
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Quanto à exoneração da direção de Ana Jorge, Edmundo Martinho pensa que foi interrompido “um processo que tinha um potencial tremendo, sem que tenha sido substituído por uma estratégia alternativa".