“Eu não sei o que está a acontecer no mundo”: veja as imagens do “maior desastre climático” que atingiu Rio Grande do Sul no Brasil
2024-05-07 / Expresso
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, diz tratar-se de um “cenário de guerra” e declarou estado de calamidade, reconhecido pelo Governo federal. Pelo menos 80 pessoas morreram e há mais de 150 mil desalojados. Com uma população de 11 milhões de habitantes, este Estado do sul do Brasil tem 496 municípios, dos quais 385 foram afetados. Pelo menos 1,2 milhão de casas e estabelecimentos comerciais permanecem sem energia elétrica e 98 municípios estão sem serviços de telefone e internet. Além disso, 47 estradas estão bloqueadas de forma total ou parcial devido à subida dos rios e deslizamentos de terras. Há mais de 14.500 socorristas de vários estados e militares destacados para ajudar as vítimas
Um funcionário da ONU estima em três mil o número de pessoas que viviam em Kaokalam, uma aldeia situada na encosta onde ocorreu o deslizamento de terra, numa altura em que “há muitas casas sob os escombros que não podem ser alcançadas”
Marcelo Dutra da Silva, investigador e professor de Ecologia na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), acredita que a escala da destruição causada pelas cheias no Rio Grande do Sul, frequentemente afetado por eventos climáticos extremos, se deve à falta de preparação das autoridades e à ausência de consciência social sobre o tema. “Gasta-se mais em recuperação do que em prevenção”, considera
Marcelo Dutra da Silva, investigador e professor de Ecologia na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), acredita que a escala da destruição causada pelas cheias no Rio Grande do Sul, frequentemente afetado por eventos climáticos extremos, se deve à falta de preparação das autoridades e à ausência de consciência social sobre o tema. “Gasta-se mais em recuperação do que em prevenção”, considera
O número de mortos devido às inundações que atingem o sul do Brasil, especialmente no estado do Rio Grande do Sul, aumentou para 101. As autoridades alertam que a situação meteorológica pode agravar-se ainda mais