Lula diz que, 'se for o caso', Brasil pode importar arroz e feijão para lidar com prejuízos nas safras
2024-05-07 / G1
Presidente já havia demonstrado preocupação com inflação dos alimentos. Enchentes no RS, maior produtor de arroz do país, devem ter impacto na colheita.
Três tipos de arroz deixarão de pagar Imposto de Importação para entrar no país. Em reunião extraordinária, o Comitê...
O governo Lula tomou uma medida crucial para garantir o abastecimento de arroz no país, após as enchentes atingirem o estado do RS.
Conab será responsável pela importação e distribuição. Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, tinha anunciado a medida na quarta-feira (8).
Estado responde por 70% da produção nacional do grão. Cereal está ainda em fase de colheita e sofre prejuízo com as fortes chuvas.
A ação é por conta da enchente que afeta o Rio Grande do Sul, o principal produtor do grão no Brasil
O presidente Lula afirmou que as enchentes registradas no Rio Grande do Sul podem obrigar o Brasil a importar arroz e feijão para equilibrar a produção nacional.Agora, com a chuva, acho que atrasamos de vez a colheita do Rio Grande do Sul. Portanto, se
Governo espera que as safras do estado, que é o maior produtor do alimento, podem ser prejudicadas pelos eventos climáticos
A declaração foi feita durante entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), na manhã desta terça-feira, 7. O presidente falava sobre a possibilidade das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul impactarem negativamente a produção de alimentos. “Se for o caso para equilibrar a produção, a gente vai ter que importar arroz, a gente vai ter que importar feijão”, disse. Lula já discutiu com os ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) a inflação dos alimentos, em especial do arroz e feijão. Reprodução/ Canal Gov/ YouTube
O governo federal vem discutindo os efeitos da inflação dos alimentos
Estado gaúcho afetado por alagamentos é o maior produtor de arroz do país e calamidade pode afetar a produção do alimento
Objetivo é equilibrar produção e conter aumento de preços.