RS tem falta de água, pontos sem luz e vias bloqueadas; veja impactos da cheia em Porto Alegre e no interior
2024-05-07 / G1
Temporais e cheias que afetam 80% do estado deixaram 85 mortos mais de 100 desaparecidos no Rio Grande do Sul.
Período mais intenso de cheia foi entre os dias 2 e 3 de maio, com a água subindo mais de 1m a cada 24 horas
Em casos de calamidade pública reconhecidos pelo governo federal, a legislação prevê medidas trabalhistas alternativas como teletrabalho, antecipação de férias individuais, banco de horas, entre outras.
População relata que não vai voltar a morar em cidades atingidas pelos temporais. Rio Taquari chegou a ultrapassar 30 metros – um recorde histórico. Cidade de Cruzeiro do Sul foi devastada pela força da água.
Tragédia climática já deixou 143 mortos no estado e afeta a prestação de diversos serviços. Rodoviária provisória foi instalada na Avenida Bento Gonçalves.
Outras sete mortes são investigadas. Chuva começou em 27 de abril e ganhou força no dia 29. Áreas mais afetadas são os vales dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Sinos, Gravataí, além do Guaíba, em Porto Alegre.
Homem de 68 anos morreu ao ter a casa atingida por uma árvore. Cerca de 380 mil pessoas ainda estão sem luz na manhã desta sexta-feira (14).
Capital tem pelo menos 20 pontos de ruas e avenidas com o trânsito prejudicado devido a alagamentos e quedas de árvores. Há mortos e desaparecidos no RS.
Rajadas de vento atingiram 100 km/h. Há mortos e desaparecidos. Em algumas cidades, choveu pelo menos 200 milímetros em 24 horas. Há pelo menos 460 mil pontos sem energia elétrica. Água invadiu casas, hospital e universidade.