ONU perde, de novo, chance de solucionar a guerra entre Israel e Hamas
2024-04-06 / UOL Confere
No final de março, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma proposta de resolução para o conflito entre Israel e o Hamas que menciona claramente a exigência de um cessar-fogo imediato na região da Faixa de Gaza. O grupo terrorista respondeu que não v
Versão atualizada e corrigida em 19/02/2024Com o braço amputado, metade do corpo queimado e sangue escorrendo pela boca, um menino treme de pavor e dor, deitado sobre uma maca, no saguão de um hospital na Faixa de Gaza. Um bebê com o rosto em carne viva chora. Um adolescente com o corpo queimado grita, mas os médicos não têm medicamentos para amenizar o sofrimento. Três irmãos pequenos, com cortes e queimaduras por todo o corpo, se abraçam assustados. Seus pais estão mortos e o menino mais velho, que aparenta ter cerca de 10 anos, tenta consolar os irmãos. Em uma rua, duas meninas descalças e feridas, cobertas de pó, correm de mãos dadas, tentando escapar de bombas.
Nova guerra acontece em meio a um novo quadro geopolítico, redefinido pelo conflito na Ucrânia.
Brasil se une a Emirados Árabes, Suíça e Malta para finalizar texto de resolução; presidência brasileira do Conselho de Segurança da ONU termina na terça-feira (31/10).
Complexo xadrez político no entorno do conflito faz crescer temores de que guerra possa transbordar para além das fronteiras de Israel e Gaza.
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O ataque surpresa do Hamas realizado neste sábado (7/10) é a mais recente escalada de um conflito longo e sangrento, sem resolução próxima, que tem marcado o Oriente Médio há décadas.
Inauguração da embaixada americana em Jerusalém foi o estopim dos confrontos mais sangrentos na região desde 2014 e abriu mais um capítulo de uma disputa que já dura mais de 70 anos.
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