PS-Madeira diz que Miguel Albuquerque venceu eleições no PSD "à rasquinha"
2024-03-22 / Diário de Notícias Madeira
O PS/Madeira considerou hoje que Miguel Albuquerque venceu as eleições internas na estrutura regional do PSD "à rasquinha" e acredita que, no caso de haver eleições antecipadas na região, o líder social-democrata será candidato pela última vez.
Líder social-democrata reiterou: "O PSD vai sozinho a eleição e sou o cabeça-de-lista"
O líder parlamentar do partido Juntos Pelo Povo foi esta tarde dizer ao Presidente da República que deve dissolver a Assembleia Legislativa da Madeira porque "os madeirenses já não têm confiança [política] em Miguel Albuquerque" fruto do actual quadro que o líder dos social-democratas está envolvido.
O porta-voz do Livre Rui Tavares criticou hoje a "solução de improviso" acordada entre o PS e o PSD para a presidência do parlamento e considerou que os dois partidos vao dividir "uma mão cheia de nada".
O CDS-PP/Madeira considerou hoje que Miguel Albuquerque tem "condições reforçadas" para continuar a exercer as funções de presidente do Governo Regional, mas manifestou-se preparado para eleições antecipadas, caso seja essa a decisão do Presidente da República.
A coordenadora do BE não acompanha o entendimento entre PS e PSD para presidente da Assembleia da República porque "resolve o impasse institucional", mas não "o problema político da ingovernabilidade", considerando este é o retrato do que será o parlamento.
A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, defendeu hoje que o acordo entre PS e PSD para uma presidência partilhada da Assembleia da República revela que os dois partidos estão abertos a "prosseguir a política de direita".
A deputada única do PAN/Madeira defendeu hoje que cabe ao PSD e aos madeirenses avaliar se Miguel Albuquerque tem legitimidade para liderar o Governo Regional, afirmando que o seu partido está preparado para qualquer decisão do chefe de Estado.
O líder parlamentar socialista afirmou hoje que o PS nunca foi contactado pelo PSD para um acordo sobre a presidência do parlamento e recusou antecipar o que fará, apesar de realçar que Francisco Assis "ganhou duas eleições".