Puigdemont quer voltar a ser presidente da Catalunha, mas só regressa a Espanha se ganhar
2024-03-22 / Expresso
Antigo chefe do governo regional, que fugiu para a Bélgica, aguarda pelos efeitos da lei de amnistia. Propõe aliança com os outros partidos independentistas, mas estes não estão pelos ajustes
Os eleitores da Catalunha, comunidade autônoma do nordeste da Espanha, vão às urnas neste domingo (12/05) em eleições legislativas regionais com impacto
Salvador Illa quer “colocar os serviços públicos como primeira prioridade das instituições do governo”, depois de, nos últimos 14 anos, terem estado à frente da Generalitat partidos nacionalistas e separatistas
Executivo socialista, oposição conservadora e peritos em leis rejeitam iniciativa. Presidente da região, Pere Aragonès, apresentou-a em plena pré-campanha para as eleições de maio, em que defrontará o foragido Carles Puigdemont
Parlamento aprovou projeto de lei de amnistia do Governo de Sánchez, que não faz menção ao Código Penal espanhol e submete a medida apenas às diretivas europeias
Líder conservador admite ter ponderado a amnistia aos responsáveis pela tentativa de secessão de 2017. Hoje não exclui indulto a Puigdemont, condicionado ao arrependimento do antigo presidente do governo autonómico da Catalunha
Por 179 votos contra 171, os deputados rejeitaram o projeto que foi condição para os partidos nacionalistas catalães apoiarem a manutenção de Pedro Sánchez no Governo. Texto ainda pode ser debatido, oposição de direita pede que seja abandonado
Fontes próximas da negociação avisam que “ainda há pontas soltas” até o socialista assegurar a investidura para novo mandato como primeiro-ministro, mas a ida de um dirigente do partido ao encontro de Puigdemont é sinal de que haverá fumo branco no final da estrada. Direita considera estar em curso uma “traição a Espanha”
Antigo presidente do governo catalão fez anúncio em Bruxelas, onde vive fugido à justiça espanhola. Votos dos nacionalistas são essenciais para viabilizar terceiro mandato do primeiro-ministro socialista
O partido do antigo presidente do governo da Catalunha, Carles Puigdemont, refugiado na localidade belga de Waterloo desde a declaração ilegal de independência em 2017, deixa no ar a investidura de Pedro Sánchez se este não aceder à celebração de um referendo
Separatista catalão arrisca a detenção mal pise os pés em Espanha