Pedro Nuno Santos assume derrota do PS
2024-03-11 / RTP Notícias
Ainda sem os resultados finais apurados e com uma "diferença tangencial", Pedro Nuno Santos assumiu a derrota do PS e felicitou "a AD pela vitória nestas eleições". Admitindo que o Partido Socialista não será o "partido mais votado", o secretário-geral socialista garantiu que o partido irá "lidera a oposição" e que não vai suportar um Governo de direita.
Durante uma visita no âmbito das jornadas parlamentares no distrito de Castelo Branco, Pedro Nuno Santos foi confrontado com as declarações de hoje do primeiro-ministro, Luís Montenegro, que disse aceitar negociar com outras partidos, mas avisou que recusa entrar em jogos políticos e que prefere “ir embora” do que faltar aos compromissos que assumiu perante o país.
É "praticamente um empate técnico", defende o socialista, que encara as projeções como "uma vitória poucachinha da AD".
Luís Montenegro diz que AD "não cumpriu o objetivo" e diz que já ligou a Pedro Nuno Santos a felicitá-lo pela vitória. Diz que teve "mais votos do que há 5 ou há 10 anos".
Em entrevista ao Observador, Silva Pereira não exclui que sejam retiradas ilações de uma eventual derrota do PS nas europeias. Socialista critica ainda o Ministério Público e Marcelo Rebelo de Sousa.
Pedro Nuno assume derrota "apesar de resultado tangencial". Ventura ataca Marcelo, comunicação social e sondagens e desafia Montenegro a aproveitar Chega para governar.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno disse ainda que o resultado do Chega “não dá para ignorar” e que mostra que “há muitos portugueses zangados”.
Uma vez que Pedro Nuno Santos ambiciona governar com a esquerda radical sem qualquer restrição, pudor ou incómodo, os argumentos que restam para concentrar voto útil no PS não são lá muito fortes.
O PS faz a festa, mas pode ter ainda mais motivos para sorrir: "Nós gostaríamos de ver como presidente do Conselho Europeu o ex-primeiro-ministro António Costa".
Mesmo sem os resultados finais e com o PS tão próximo da Aliança Democrática, Pedro Nuno Santos decidiu assumir a derrota para não deixar o país em suspenso durante 15 dias, até serem conhecidos os resultados das eleições no círculo das comunidades.
O secretário-geral do PS recusou fazer leituras nacionais da derrota nas eleições dos Açores, remeteu para os órgãos socialistas regionais a questão do Governo açoriano, mas insistiu que recusará viabilizar um executivo de direita no país.
Pedro Nuno Santos admite negociar o próximo Orçamento do Estado com o Governo, mas avisa que Luís Montenegro não pode ignorar o PS.
Há alguns anos, a japonesa Itoko Hamasaki veio a Portugal para um curso de Verão na Universidade. Leu, no original, em português, "O crime do Padre Amaro" e confirmou o que, em teoria aprendida na Universidade, já sabia. "É um grande livro".
No final de uma noite eleitoral cujos contornos contabilísticos estão ainda por esclarecer, Luís Montenegro declarou vitória e afirmou que face aos resultados, espera que o Presidente da República o indigite para formar Governo. Falando depois de Pedro Nuno Santos ter admitido a grande probabilidade de derrota do PS, o líder da AD aponta o desejo dos portugueses de mudar de política nestas legislativas.
Líder do PS e cabeça de lista socialista ao Parlamento Europeu, Marta Temido, sintonizados a encostar direita do PSD à extrema-direita do Chega e a uma “agenda de retrocessos”
Pedro Nuno Santos assumiu a derrota socialista e excluiu a formação de uma maioria de esquerda que suporte uma governação liderada pelo Partido Socialista. “Qualquer solução dessas teria um chumbo de toda a direita”, comentou
Fórmula lançada por Guterres, em 1995, ajudou os socialistas a ganharem as eleições depois de dez anos de cavaquismo. Dentro do PS, diagnóstico é consensual: "O PS tem de se preparar para governar".
O secretário-geral do PS considerou que a eleição de oito eurodeputados evidencia a confiança dos portugueses no partido e a rejeição da "arrogância" ao Governo de Montenegro.
O líder do PS assumiu a derrota frente à coligação, liderada pelo PSD, garante que não aprovará moções de rejeição, mas avisa que não vai apoiar um Executivo minoritário, será antes oposição.
O secretário-geral socialista garantiu hoje que o PS não condicionará a iniciativa parlamentar por causa dos sentidos de voto do Chega. E criticou o Governo, que diz pouco ter feito além da mudança de logótipo e das demissões, reiterando a disponibilidade para negociar reformas, como no caso da Justiça.
O secretário-geral do PS admitiu a derrota, mesmo sem resultados eleitorais definitivos, e posicionou o partido como líder da oposição: "O caminho começa agora, hoje!". A AD não conta com os socialistas para governar.
Pedro Nuno Santos assumiu derrota e diz que vai liderar a oposição, avisando que o seu projeto é “incompatível” com o da Direita. Montenegro reafirma "não" a Ventura.
O secretário-geral do PS, afirmou domingo que o PS venceu as eleições europeias e "é hoje a primeira força política em Portugal", destacando que os socialistas derrotaram a ...
O PS venceu as europeias e conseguiu assegurar mais um deputado do que a AD, apesar de ter perdido um assento em relação a 2019. Foi uma vitória curta, mas uma vitória na mesma. A aposta de Pedro Nuno Santos em Marta Temido pareceu ser certeira, tendo-lhe valido a sua primeira vitória eleitoral desde que assumiu a liderança do PS. Os socialistas elegeram oito deputados, mais do um que a Aliança Democrática (AD), mas a diferença foi de apenas 40 mil votos. É necessário recuar a 2004 para encontrar um nível de votos semelhante (1.266.153) para o PS. Apesar da
"Apesar da diferença tangencial", "tudo indica que o PS não será o partido mais votado" nestas eleições. Pedro Nuno Santos assume a derrota.
O Partido Socialista teve uma vitória muito reduzida sobre a AD, ficando com mais lugar no Parlamento Europeu que a coligação que está no Governo. Eleições na Europa ficam marcadas pela ascensão da extrema direita. Leia aqui os momentos mais relevantes do dia.
Opinião de Luís Marques Mendes
PS festeja vitória nas eleições europeias e considera que é um aviso ao governo, mas garante que não contribuirá para a instabilidade política. "Somos o partido da estabilidade e da responsabilidade e não o deixamos de ser com esta eleição" disse Pedro Nuno Santos.
Pedro Nuno e Montenegro precisam de tempo. Pedro Nuno ocupa o pior cargo do país há seis meses e tem que reconciliar o PS com o povo. Depois de oito anos do PS no poder, a direita é hoje maioritária.
Montenegro promete apoio a Costa para o Conselho Europeu.
Com um resultado “à tangente”, líder do PS recusa recorrer à “táctica política” e não tentará geringonça. O seu trabalho será não dar espaço de oposição ao Chega e recuperar eleitores descontentes.
Os cerca de 60 mil militantes do PS foram às urnas durante dois dias. Resultados preliminares deram vitória a Pedro Nuno Santos.
O debate aqueceu ainda antes de começar e ficou quente sem Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro terem dito uma única palavra: as forças de segurança manifestaram-se diante do local onde ocorreu o debate, cantaram o hino, os polícias de serviço fizeram continência, a direção da PSP já comunicou o caso ao Ministério Público, Miguel Sousa Tavares diz mesmo "é crime de desobediência". E depois o debate começou: Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro assumiram o compromisso de negociar com a polícia mas o líder do PS pôs uma condição - não negoceia "sob coação" e "lamentou" a maneira como a polícia se quis manifestar neste dia. Luís Montenegro optou por mais neutralidade nas reações à manifestação. 75 minutos depois disto, houve quase uma gritaria por causa das pensões - ao ponto de Pedro Nuno Santos se ter exaltado, "parem o meu tempo"
O líder do PS referiu que já teve a oportunidade "de felicitar pessoalmente o líder da AD", aproveitando também para felicitar publicamente a coligação no seu todo por ter ficado "em primeiro lugar neste ato eleitoral".
Urnas fecharam às 19 horas em Portugal continental e Madeira, 20 horas nos Açores. 18 forças políticas vão a votos, sendo que oito já estão representadas no Parlamento.
“O PS será oposição, nós vamos liderar a oposição"
Secretário-geral do PS comenta resultados das legislativas
Líder dos socialistas admite que não formará uma maioria alternativa para governar o país. Ficará na oposição, espaço que não quer deixar para a ultradireita, representada pelo Chega
Líder dos socialistas admite que não formará uma maioria alternativa para governar o país. Ficará na oposição, espaço que não quer deixar para a ultradireita, representada pelo Chega
Com a contagem de votos chegando a quase 99%, líder socialista assumiu a derrota e felicitou a aliança de centro-direita que lidera as eleições