O que o Ocidente pensa realmente sobre a guerra na Ucrânia?
2024-02-21 / O Cafezinho
O ensaio abaixo, com a opinião de oito pensadores atlantistas (ou seja, pró-Otan e anti-Rússia) pode nos nos ajudar a entender como o Ocidente está vendo
Putin escolheu um economista para liderar o esforço de guerra russo. A decisão coloca Moscovo em confronto crescente - e cada vez mais direto - com o Ocidente, mas, de acordo com os analistas, o objetivo da estratégia não é a vitória
Países do Sul global cumprimentaram Putin pela vitória; reação ocidental dá o tom do perigo de uma nova guerra
Em reunião virtual dos líderes do G20, Putin disse que Moscou nunca fechou portas portas para negociações com Kiev
A Ucrânia tem uma história muito peculiar que impede que ela seja completamente separada da Rússia.
Diplomacia brasileira enfrenta desafio de manter equilíbrio entre neutralidade e assumir papel de mediador
Desgaste e a exaustão da guerra pode levar a uma trégua e a um conflito congelado no leste ucraniano
Governo britânico enviará munição com urânio empobrecido à Kiev; material é usado em armamento nuclear. Leia no Poder360.
Por MANOLO MONEREO: As placas tectónicas da geopolítica estão se movendo por todo o mundo
Disputa é mais um capítulo da rivalidade entre os dois polos de poder, acirrada no último ano após a invasão da Ucrânia pelos russos.
Especialista em política internacional, Paul Poast argumenta que a participação ativa na guerra vai bem além do envio de tropas ao campo de batalha e que armar ou financiar um dos lados de um conflito, como fazem EUA e Europa, é também participar ativamente dele.
Por causa de seus erros de cálculo, há uma nova cortina de ferro na porta do líder russo.
A expansão da aliança militar pelos países do antigo bloco comunista pode estar na raiz da guerra que vemos hoje?
Possíveis saídas para a tensão atual que não envolveriam o conflito direto, e sim negociações e até uma opção de Kiev pela neutralidade.
As tensões entre os dois países culminaram em uma ampla invasão do território ucraniano pelas forças russas nesta quinta-feira.
Crescem temores da comunidade internacional com continuidade da conflagração, que caminha para completar um ano. Para Héctor Saint-Pierre, embate de russos contra ucranianos é parte de disputa maior entre dois blocos de nações por hegemonia, e outros enfrentamentos podem estourar no médio prazo. Para o Brasil, manter postura de neutralidade em um tal cenário não será fácil.