Familiares questionam versão da polícia e afirmam que não houve troca de tiros; inquérito foi aberto para apurar conduta dos PMs

Registros obtidos pelo Metrópoles mostram que PM efetuou 22 tiros de fuzil e 18 de pistola em operação após assassinato de soldado da Rota

Segundo o boletim de ocorrência, suspeito teria atirado contra os policiais, que revidaram. Ele foi morto com dois tiros de fuzil e um de pistola em Praia Grande (SP).

Número é recorde desde 2017, início da série histórica do Ministério Público. Região é alvo de ações do governo de SP desde 2023, após morte de policial da Rota, tropa de elite paulista. Defensoria Pública pede intervenção da Organização das Nações Unidas (ONU).

O secretário de Segurança Pública de São Paulo rebateu as críticas de entidades civis sobre a letalidade da polícia e afirmou que a operação não tem prazo para terminar.

Policiais atendiam a uma denúncia de tráfico de drogas quando, na comunidade em Guarujá (SP), foram notados pelos suspeitos. Um deles, segundo a Secretaria de Segurança de SP, teria puxado a arma e foi baleado. Ele não resistiu.

Em menos de 24h, quatro mortes foram registradas em São Vicente e Guarujá. Um deles Rodrigo Pires dos Santos, conhecido como Danone, e outros dois suspeitos foram mortos durante um confronto com policiais militares

A operação começou depois que o soldado Patrick Reis, da Rota, foi morto no Guarujá, no fim do mês passado.

Delegado titular de Guarujá (SP), Antônio Sucupira, informou que as trocas de tiros aconteceram em dois momentos diferentes na tarde desta terça-feira (15), enquanto os policiais atuavam pela Operação Escudo, que foi deflagrada no dia 28 de julho, após a morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis.

Operação Escudo ocorre após assassinato do soldado da Rota Patrick Reis, no Guarujá. Ouvidoria recebeu denúncias de excessos da corporação. Levantamento do g1 mostra que ação deste ano superou mortos da 'operação Castelinho', que em 2002, deixou 12 mortos.

Pelo menos 16 pessoas foram mortas pela polícia durante operação para encontrar os suspeitos de matar PM da Rota.

Operação acontece desde sexta-feira (28) após policial da Rota ser morto no Guarujá. Governo fala em 8 mortos, enquanto ouvidoria das polícias de SP cita ao menos 10 vítimas no fim de semana.

Operação da PM acontece após policial da Rota ser morto no Guarujá; ouvidoria das polícias de SP fala em ao menos 10 pessoas mortas no fim de semana. Suspeito Erickson David da Silva foi preso neste domingo.

Secretário disse, em entrevista à GloboNews, que foram oito mortos em confrontos e que a polícia procura por 4º suspeito envolvido diretamente em morte de policial da Rota.

Moradores relataram que policiais torturaram e mataram um homem e prometeram matar ao menos 60 pessoas em comunidades da cidade. Suspeito de matar agente da Rota foi preso neste domingo (30).

Policiais militares afirmam que faziam operação contra o tráfico em São Vicente quando entraram em confronto com grupo armado

Neste sábado (17), suspeito foi morto após suposto confronto com policiais em Guarujá

Após cabo ser baleada pela manhã, operação foi estendida para Santos e dois suspeitos morreram em confronto, segundo a polícia

Homem foi baleado por policiais em Santos após atirar na direção dos agentes e acertar viatura, de acordo com a SSP

O último caso aconteceu na madrugada desta quarta-feira (21). A intensificação do policiamento na Baixada ocorreu depois dos assassinatos de dois soldados.

Quem confirma o número é a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP)

Uma grande operação policial — feita após a morte de um policial por um atirador que estaria ligado ao tráfico de drogas — deixou ao menos 16 mortos no Guarujá, cidade do litoral de São Paulo.

Na terça-feira, 1º, a Polícia Civil pediu a prisão dele; suspeito é irmão do homem apontado como autor do tiro que matou o policial Reis e foi preso no domingo, 30

O número foi confirmado pela Secretaria de Segurança Pública do estado. Duas novas mortes aconteceram nesta terça-feira em Santos.

Ouvidoria relata acusações de tortura, execução e ameaças em ação da polícia deflagrada após morte de soldado da Rota na cidade do litoral de São Paulo. Governo diz que denúncias serão investigadas.