O que o Ocidente não entende sobre Estaline e Putin
2024-01-24 / CNN Portugal
NOTA DO EDITOR | Jade McGlynn é associada sénior do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (Center for Strategic and International Studies), think tank norte-americano, e autora de dois livros, "Russia's War" e "Memory Makers: The Politics of the Past in Putin's Russia". As opiniões expressas neste comentário são da sua inteira responsabilidade
Chama-se Svetlana Tsikhanouskaya e é a líder exilada da oposição na Bielorússia. Viu o seu marido ser preso em 2020 e, neste momento, não sabe se está vivo ou morto. A última vez que teve notícias suas foi em 2023. Para não ter o mesmo destino do marido foi obrigada a fugir. Esta ex-professora de inglês tornou-se o rosto na luta contra o regime de Lukashenko, aliado de Putin. Numa entrevista ao jornal espanhol El Mundo pede ao Ocidente para não esquecer Minsk
Dificilmente Putin não ultrapassará Estaline em tempo no poder. Hoje tomou posse como Presidente pela quinta vez — a sexta é mera formalidade em 2030. Tomou posse, falou ao Ocidente, mas falou para ninguém, pois (quase) ninguém do Ocidente marcaria presença no Grande Palácio do Kremlin. Entretanto, o Presidente da Bielorrússia iniciou exercícios nucleares e o Presidente da Ucrânia prendeu coronéis que planeavam o seu assassinato
O que Putin disse em 1ª entrevista a jornalista ocidental desde início da guerra: 'Invadir país da Otan está fora de cogitação
Por causa de seus erros de cálculo, há uma nova cortina de ferro na porta do líder russo.
Americano James Hershberg, especialista no tema e autor de vários livros sobre corrida nuclear, adverte que conflito atual pode ser mais perigoso do que o do passado.
As projeções dão uma vitória esmagadora a Vladimir Putin, nas eleições presidenciais da Rússia. Os resultados da votação de três dias – que também decorreu nas regiões ucranianas anexadas – representam um recorde para o líder, mas não são reconhecidos pela Ucrânia nem pelo Ocidente.
A russo-americana Anna Arutunyan foi jornalista em Moscovo e agora analisa o Kremlin à distância. Em entrevista ao Observador, fala da Ucrânia, de Navalny e do que se passará na cabeça de Putin.
Fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters indicam que presidente decidiu lançar campanha de reeleição para março do ano que vem
O Presidente russo, Vladimir Putin, causou incredulidade ao invadir a Ucrânia, a sua maior ação militar desde a anexação da Crimeia, em 2014, apesar de nunca ter escondido a ambição de restaurar o poder da Rússia.