Assembleia-Geral da ONU aprova resolução que pede trégua humanitária imediata
2023-10-27 / Folha de S.Paulo
Documento, contudo, serve apenas como recomendação; Brasil votou a favor, e Israel e EUA votaram contra
Proposta apresentada pelo Egito teve 153 votos a favor, incluindo o do Brasil, 10 contra e 23 abstenções.
Decisão não tem poder vinculante, ou seja, não pode obrigar uma pausa na guerra, mas passa mensagem política e cria saia justa para Israel
A Assembleia Geral da ONU aprovou, nesta sexta-feira (27), com voto contrário dos Estados Unidos, uma resolução não vinculante que pede uma "trégua humanitária imediata e duradoura", em pleno recrudescimento da ofensiva militar israelense contra a Faixa de Gaza.
Se o documento tivesse sido aprovado no Conselho de Segurança, os países estariam sujeitos a sanções caso não cumprissem o que ele determina. Mas a aprovação foi na Assembleia Geral, que não tem esse poder. Neste caso, o peso é político.
Resolução simbólica também pede acesso à Faixa de Gaza para proteção aos civis. Foram 120 votos a favor, 14 contra e 45 abstenções; proposta do Canadá que condenava o ataque do grupo terrorista Hamas foi rejeitada.
Com o voto do Brasil, sob aplausos e sem mencionar o Hamas, a Assembleia Geral da ONU aprovou por ampla maioria uma resolução que pede uma "trégua humanitária" na Faixa de Gaza.O texto obteve 120 votos a favor, 14 contra e 45 abstenções. O re
Com voto do Brasil, texto foi aprovado por 120 votos; EUA e Israel votaram contra. Leia no Poder360.
A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta sexta por ampla maioria uma resolução que pede uma "trégua humanitária" na Faixa de Gaza. O texto obteve 120 votos a favor, 14 contra e 45 abstenções (veja como votaram os países). O resultado amplia a
Proposta foi aprovada com 120 votos favoráveis, 14 contrários e 45 abstenções. As resoluções da Assembleia Geral não funcionam como uma ordem, mas como um gesto político.
Apesar de não ter caráter vinculativo, a resolução tem peso político e mostra o posicionamento da comunidade internacional em relação à forma como Israel está a conduzir a sua guerra contra o Hamas