Conflito Israel-Hamas: o brutal impacto nas crianças de Gaza
2023-10-25 / BBC News Brasil
Desde início dos bombardeios de retaliação de Israel após ataques brutais perpetrados pelo Hamas em 7 de outubro, 2.360 crianças morreram e 5.364 ficaram feridas na Faixa de Gaza.
Em entrevista à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC, italiana Francesca Albanese, advogada especializada em direito internacional, com foco em refugiados palestinos, cobrou 'despertar de consciência' para pôr fim a conflito entre Israel e Hamas.
Veículos blindados israelenses foram vistos na principal estrada que corta Gaza de norte a sul, próximo à cidade de Gaza.
Desde início dos bombardeios de retaliação de Israel após ataques brutais perpetrados pelo Hamas em 7 de outubro, 2.360 crianças morreram e 5.364 ficaram feridas na Faixa de Gaza.
O exército israelense apresentou à imprensa internacional imagens não editadas do que ocorreu durante o brutal ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.
Pelo menos 471 pessoas morreram no ocorrido, segundo autoridades palestinas
Por que o Hamas atacou Israel agora?
A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA) advertiu, esta sexta-feira, que a população da Faixa de Gaza enfrenta a possível perda de "uma geração inteira", com a "infância a ser roubada" às crianças palestinianas.
De acordo com as autoridades israelenses - que enfrentam a pressão das famílias dos sequestrados - 132 reféns ainda estão na Faixa de Gaza, dos quais 28 estariam mortos
De acordo com analistas, o movimento do governo de Israel tenta conciliar o objetivo declarado dos israelenses de 'aniquilar o Hamas'
Versão atualizada e corrigida em 19/02/2024Com o braço amputado, metade do corpo queimado e sangue escorrendo pela boca, um menino treme de pavor e dor, deitado sobre uma maca, no saguão de um hospital na Faixa de Gaza. Um bebê com o rosto em carne viva chora. Um adolescente com o corpo queimado grita, mas os médicos não têm medicamentos para amenizar o sofrimento. Três irmãos pequenos, com cortes e queimaduras por todo o corpo, se abraçam assustados. Seus pais estão mortos e o menino mais velho, que aparenta ter cerca de 10 anos, tenta consolar os irmãos. Em uma rua, duas meninas descalças e feridas, cobertas de pó, correm de mãos dadas, tentando escapar de bombas.
OPINIÃO || Os potenciais benefícios para a Rússia dos ataques do Hamas a Israel são tão evidentes que há quem especule que Moscovo esteve envolvida, apontando para os fortes laços com o Irão e para o facto de o ataque ter ocorrido no dia de aniversário de Putin, a mesma data em que a jornalista russa Anna Politkovskaya foi assassinada em 2006.
Família de Wael Dahdouh estava no sul da Faixa de Gaza, onde procuraram refúgio após ordem de Israel para evacuar região norte
Um dos principais atores do conflito no Oriente Médio é o Hamas, grupo que liderou o ataque contra Israel no dia 7 de outubro, sendo considerado uma organização terrorista por países como Estados Unidos, Reino Unido, Japão e nações europeias. Para entender a guerra atual na Palestina, é preciso conhecer as origens e história dessa organização. O Hamas, palavra que significa “Movimento de Resistência Islâmica”, foi fundado em 1987 após o início da primeira Intifada, que foi uma ampla revolta palestina contra a ocupação israelense em seus territórios.
Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
O grupo islâmico Hamas lançou a 7 de outubro um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar. Acompanhe aqui ao minuto os principais desenvolvimentos da ofensiva.
Acompanhe o conflito ao minuto.
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Foco do Ocidente se divide na pior hora para Zelenski; laços de Putin com Irã e Hamas são expostos
EUA, UE, Rússia, China se oferecem para conter a escalada da violência. Mas países do Oriente Médio é que terão de intensificar seus esforços de mediação, por razões humanitárias e diplomáticas, advertem especialistas.
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