Eleições regionais na Madeira: Albuquerque promete governo estável nos próximos dias. PAN e IL disponíveis para ...
2023-09-24 / Expresso
A coligação PSD-CDS venceu as eleições regionais na Madeira, mas perdeu a maioria absoluta. Miguel Albuquerque promete, contudo, apresentar esta semana um governo com maioria parlamentar estável. Luís Montenegro, que foi passar a noite ao Funchal, reclama uma “vitória robusta”. E ambos garantem que não contam com o Chega na Madeira, nem no país. O Chega e os liberais entram na Assembleia Legislativa Regional e o Bloco regressa. Acompanhe em direto com o Expresso
Apesar de afirmar que a solução encontrada com o PS-Madeira ainda se mantém, Élvio Sousa diz que que “muito provavelmente” Miguel Albuquerque se manterá à frente do Governo Regional
O líder do Chega/Madeira, Miguel Castro, manifestou-se hoje satisfeito com a marcação de eleições regionais antecipadas, considerando que é necessário dar a voz ao povo, e recusou apoiar um Governo liderado por Miguel Albuquerque.
O antigo presidente do Governo regional da Madeira diz não perceber a celebração do líder do PSD, afirmando que estas "foram as eleições em que todos perderam".
Os resultados das eleições na Madeira deram 23 deputados à coligação PSD/CDS. Faltou um para a maioria absoluta. Da noite eleitoral fica assim uma incerteza: qual o partido que irá abrir a porta à negociação. E uma certeza: o Chega está de fora.
A coligação PSD/CDS conseguiu apenas 23 mandatos e falhou a maioria absoluta. Iniciativa Liberal e Chega conseguem entrar no Parlamento regional. PS sofre hecatombe.
Apesar da vitória, a coligação "Somos Madeira", que reúne o PSD e o CDS, ficou a um mandato da maioria absoluta, ao obter 23 deputados nesta eleição. O PS registou uma forte queda em relação aos resultados de 2019, ao garantir apenas 11 mandatos. Seguem-se o Juntos Pelo Povo (cinco deputados) e o Chega, que se estreia na Assembleia Regional com um total de quatro mandatos. Quatro forças partidárias - CDU, Iniciativa Liberal, PAN e Bloco de Esquerda - garantiram, respetivamente, a eleição de um representante no parlamento.
Foi uma noite eleitoral em que houve vários vencedores, mas o maior de todos não conseguiu festejar a maioria absoluta, e um claro derrotado – o PS. O parlamento regional ficou mais fragmentado.