CNJ suspende redes sociais de magistrados por manifestações políticas
2022-10-29 / Migalhas
Constituição e Código de Ética da Magistratura vedam atividade político-partidária a juízes e juízas.
Magistrada compartilhou postagens depois dos atos de 8 de janeiro
Corregedor afirma que decisão tem fundamento na Constituição Federal
Colegiado aprovou resolução com parâmetros para uso de redes sociais por membros do Judiciário.
O órgão entendeu que a magistrada violou o dispositivo que veda a emissão de opinião político-partidária
Ludmila Lins Grilo era alvo de dois processos administrativos disciplinares e já estava afastada do cargo desde fevereiro
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) aplicou pena de disponibilidade, por 60 dias, à juíza Zilda Maria Youssef Murad Venturelli, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por compartilhar mensagens de caráter político-partidário com críticas ao president
Punição a Ludmila Lins Grilo foi imposta pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais
Magistrada foi alvo de processos administrativos disciplinares por má gestão e manifestações político-partidárias. Leia no Poder360.
Indicam falta de critérios sobre o que seria conteúdo ilícito e possível extrapolação das competências do órgão. Leia no Poder360.
"Divulgar posições políticas e comentar problemas sociais é direito de todos, inclusive dos juízes", diz Marcos Perez. Leia no Poder360.
Luis Felipe Salomão, corregedor Nacional de Justiça, usou processo obrigar rede social a tirar do ar conta de juiz que criticava Bolsonaro. Leia no Poder360.
Na decisão, ministro diz que manifestações públicas de cunho político-partidário não condizem com magistratura. Leia no Poder360.
Determinações, do ministro Luis Felipe Salomão, são inéditas no âmbito da Corregedoria Nacional de Justiça
Decisão do ministro Luis Felipe Salomão, corregedor de Justiça, se refere às redes sociais de Marcelo Buhatem, desembargador do Tribunal de Justiça fluminense, e da juíza Rosália Sarmento, do TJ amazonense; na véspera do 1º turno, Ludmila Grilo também teve suas redes suspensas, mas não por ordem do CNJ