PCP não quer que Portugal espere pela União Europeia para reconhecer a Palestina
2024-05-22 / SAPO
"O governo persiste em, tal e qual como fez o PS, escudar-se numa desculpa que vai perdendo um bocadinho de força. A desculpa era 'nós queremos uma solução na UE, porque o que dá força a isto é uma solução na UE'. Só que os países da UE vão reconhecendo à vez", afirmou Paulo Raimundo.
O PCP quer seguir o exemplo de Espanha, Irlanda e Noruega e reconhecer o Estado da Palestina, acusando o Governo de utilizar a União Europeia como "desculpa" para não avançar com o reconhecimento.
O secretário-geral do PCP defendeu hoje que o Governo não deve esperar pela União Europeia (UE) para reconhecer o Estado da Palestina, salientando que seria uma forma de pressionar outros Estados-membros a fazer o mesmo. - Impala
Na próxima terça-feira, Irlanda, Espanha e Noruega reconhecem o Estado palestiniano, mas, apesar de servir de pressão, em nada muda o curso do conflito no imediato.
O cabeça de lista da CDU às Europeias, João Oliveira, diz que a UE "não é um projeto de boas vontades solidárias e fraternas", mas um "projeto construído para servir os grandes interesses económicos". Em entrevista à Renascença e jornal Público, o antigo líder parlamentar do PCP considera que Portugal deve preparar-se para a eventualidade de ser forçado a sair do Euro. Em relação à atual legislatura, Oliveira alerta que "um governo que não dá resposta aos problemas do povo, mais cedo que tarde, acaba por ver o seu caminho cortado".
O secretário-geral do PCP defendeu hoje que o Governo não deve esperar pela União Europeia (UE) para reconhecer o Estado da Palestina, salientando que seria uma forma de pressionar outros Estados-membros a fazer o mesmo.
Candidato da CDU ao Parlamento Europeu sugere que União Europeia pague novo aeroporto de Lisboa e defende que é preciso mais “pressão” política para levar a Rússia ao desarmamento.
Ministro recusa que haja um genocídio na Palestina e diz que Portugal não vai reconhecer, para já, a sua soberania. União Europeia foi “ingénua” com a Rússia, disse Rangel ao El País.
À saída de uma audiência com o Presidente da República, Rui Tavares sustenta que reconhecimento da independência da Palestina pode pôr fim ao conflito com Israel.