Estudo da Organização Meteorológica Mundial adverte que últimos oito anos foram os mais quentes já registrados, com o aumento do nível do mar e o aquecimento dos oceanos atingindo novos recordes; agravamento das mudanças climáticas trouxe mais secas, inundações e ondas de calor para várias partes do mundo, ameaçando vidas e meios de subsistência.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) oficializa que 2023 é o ano mais quente já registrado. Seis conjuntos de dados internacionais confirmaram que a média global anual foi 1,45°C acima dos níveis pré-industriais, com margem de erro de mais ou menos 0,12°C. O valor se aproxima cada vez mais de 1,5°C, o marco limite do Acordo de Paris. Segundo a OMM, o ano de 2024 pode ser ainda mais quente, acompanhado por enormes impactos socioeconômicos.
Um relatório interagencial liderado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) aponta que há 48% de chance de que, durante pelo menos um ano nos próximos cinco anos, a temperatura média anual seja temporariamente 1,5°C superior à média de 1850-1900, limite estabelecido pelo Acordo de Paris. Lançado nesta terça-feira (13), o relatório United in Science (disponível em inglês) mostra que os últimos sete anos foram os mais quentes já registrados e que mesmo diante de crises causadas pelas mudanças climática continuamos seguindo na direção errada. O documento ainda se concentra em reforçar que é mais importante do que nunca aumentar a ação em sistemas de alerta precoce para construir resiliência aos riscos climáticos atuais e futuros em comunidades vulneráveis.
Não bastassem os gases que provocam o efeito estufa, o El Niño, fenômeno natural previsto para os próximos meses, deve ajudar a elevar ainda mais as temperaturas.
Veja como está calor pelo mundo está e o que se pode fazer para combater o aquecimento global.